[...] queria passar a mão por aqueles fios estranhamente macios demais para um criminoso e beijar aquela boca pequena e suave como se precisasse daquilo para respirar, como se devesse, queria beber daquele amor que ele lhe derramava com palavras tão doces e claras, e afogar-se naquele corpo tatuado e firme, dedilhar aquele pele bronzeada, fazer tudo o que pudesse para mante-lo perto e aquecido porque sentia sua falta.
Sentia tanto que doía fisicamente.
Mas que qualquer soco, que qualquer chute, doía tanto que fazia-a chorar de verdade.
Saudades do nosso gatinho arisco.