Somos jovens. Mas com almas velhas. Almas formadas por milhares de linhas escritas ao longo dos séculos. Por pensamentos de homens e mulheres que transbordavam em papéis. E por tantos personagens que penetraram fundo dentro de nós e irão nos acompanhar pelo resto da vida. Quem lê, não é ingênio. Quem lê, sente tudo mais intensamente. Quem lê tem olhos diferentes. Enxergam tudo de forma diferente. Porque quem lê, nunca está sozinho. Nunca é totalmente ele. São todos eles. Tantos personagens, tantas situações, tantos sentimentos, tantos dramas, alegrias, sofrimentos. Tudo isso dentro de nós, leitores. Mil vidas dentro de uma.