kthsayx

hoje ao entardecer, tocou no rádio 'take me to church', eu nunca vi o desaparecer do sol mais lento do que hoje, amor.

não tenho muito, apenas um dom e deixo ao seu dispor, eis o meu amor.

se posso ser, se posso sentir, então eu quero ter! ter o sopro do tempo, lucidez no desatento, minha sanidade, fulgor.

permita-me deslumbrar teu lindo sorriso, ver sua alma, sentir a vida em melodias, por você.

faça o melhor por você, porque isso vai te trazer coisas boas, e não para agradar alguém.

o que estou fazendo da minha vida? céus...

ultimamente, baixei algumas musiquinhas de sertanejo para ouvir pelo fone de ouvido, no momento em que meu espírito resolver passear em esquinas caóticas transbordando amaríneo.

ela é tão tóxica. como eu pudê amar alguém assim? me sinto enojado, sinto raiva de mim mesmo. eu ardi e queimei por ela, e ela, me jogou no rio. para afogar-me.

sentes falta dela? quando vês algo, sente, dentro do teu peito uma dor? uma dor que não era para sentir? o coração é o órgão para pulsar dunas de sangue para o corpo, não para sofrer, não para sentir dor. eu não aguento isso.

sinto falta dela demasiadamente, meu peito era fechado e não tinha rachaduras, agora, neste exato absoluto momento, ele está quebratado, machucado, frustrado. fará um ano que eu amei ela como o sol amou a lua, como neptuno amou saturno, como júpiter amou vênus, como duas crianças inocentes amam, sem malícia com a essência de uma fragrância delicorada cheirosa à flor da pele, licor. eras minha estrela celeste, meu ponto de paz, agora, me deixaste, machucado e bêbado; bebendo lentamente a tua amargura e seus delitos, alargando meu coração a ausência, tu enfiaste uma espada afiada em minhas costas, fazendo-me sangrar. tu também sangraste. e minha ferida, virou a tua ferida.