Sabe aquele momento que seus olhos se perdem numa festa de criança, enquanto os confetes caem sobre os rostos sorridentes e tudo parece estar em câmera lenta?
Eu acho que me pareço com esse momento.
O ápice da festa, o âmago do riso, como se a vida nunca se cansasse de estar viva. Aquela vontade de ter o mundo nas mãos, a pressa de viver tal qual o sangue correndo novo nas veias de um jovem qualquer.
Acho que sou feita de ápices.
Sou feita de confetes que caem livres, os sorrisos largos e embaralhados pelo salão, a dança inconsequente, a inocência de querer brincar.
O duro de acabar a festa. A necessidade de apagar as luzes e fechar as portas. A necessidade de descansar.
Eu também sou esses momentos. A dualidade de um dia bom.
- JoinedJune 22, 2020
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