pois estando a dormir, ouvi quando ele murmurava: "Desdêmona querida, sejamos cautelosos, encubramos bem nosso amor!" então, senhor, pegando-me das mãos e as apertando, suspirava: "Oh, criatura adorável!" e beijava-me com tamanho furor, como se os beijos pela raiz colhesse de meus lábios.
- Otelo (1604).