"E no final, quando perguntassem quem ela foi, a resposta seria: foi uma leitora. Ela viveu inúmeras histórias. E chorou quando as terminou. Chorou, não porque eram ruins, mas porquê eram maravilhosas. Chorou porque tinham terminado.
Um livro não é apenas algo que se folheia e joga de lado. Um livro é uma máquina de magia que transporta nossa alma para outros mundos. Mundos terríveis e incríveis. Mundos que possuem histórias extraordinárias e que merecem ser lidas, que merecem ser vividas. 
Um livro é a maior arma que se pode ter.
E um dia, quando ela se fosse, seus livros ficariam para levar luz e magia para outras pessoas. Ficariam para que outras pessoas pudessem ter aquela experiência inimaginável que ela teve. 
Talvez a história não fosse se lembrar dela. Talvez as pessoas nem mesmo viessem a reconhecer sua existência. Mas ela saberia quem foi, porque no final das contas, apenas ela teria o prazer de reviver tudo o que viveu em sua memória. A memória que pertencia apenas a ela. A única coisa que realmente levaria consigo e que nada nem ninguém poderia lhe tirar.
Memória."
Sobre mim? Bem, acho que posso dizer que amo ler, assim como amo a música, seja dançando, cantando ou apenas ouvindo. Tenho belos cachos pintados de roxo que formam um belo black power (não tão black assim, mas bem power). Passei pela boa e dolorosa transição capilar- o processo que me possibilitou amar tanto meu cabelo a ponto de não ouvir nem mesmo as críticas da minha família, apenas os elogios- e foi a melhor decisão que tomei em todos os meus 18 anos. 
Ainda estou em processo de autoconhecimento. Não conheço minhas ambições completamente, assim como ainda não estabeleci metas e objetivos.
Sou a favor de viver um dia, uma música ou um livro de cada vez (apesar de começar vários livros de uma vez e não terminar nenhum).
Então, que tal vivermos uma história de cada vez?