Oi Bianca, tudo bem?
"Acordei às 11horas, morrendo de fome e sede. Fui até a cozinha pra tomar um copo de água. Resolvo que é hora de voltar à vida real, quer dizer, voltar a interagir com as pessoas, porque mais real do que tudo que estou vivendo é impossível.
Tomo um banho bem quente, escovo os dentes e vou cumprimentar a dona Sandra, que está arrumando o quarto dos meus pais.
− Bom dia, dona Sandra.
− Bom dia, Sôfi! JESUS MARIA JOSÉ! O que aconteceu com o seu rosto, criatura?
− Nada de mais, acho que é alergia.
− Alergia? E desde quando você tem essas coisas? Nunca te vi assim. Deixa-me ver se você está com febre.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, sua mão já estava na minha testa. Doeu como um tabefe, caramba!
– Não, não, está normal. Quer que eu te faça um chazinho? Minha avó, Deus a tenha, sempre dizia que para qualquer doença o remédio era chá. Sua mãe que não nos escute, porque ela é toda de dizer que esses remédios curam, que cada um atua em não sei o quê. Ahahaha... Atuam... O que atua mesmo é um chazinho quente, porque conforta a alma. Quer que eu faça um para você? Tem de hortelã, preto, erva-doce, huuuum... Esse é uma delícia.
Caramba, será que ela vai me dar a vez de falar? E quando ela perde o fôlego eu digo:
− Não, dona Sandra. Não se preocupe, o almoço já está de bom tamanho, muito obrigada."
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Na minha página você encontrará o livro Quem Narra a Minha Vida Sou Eu.
Prazer, sou Priscila de Castro