Num mundo de versos sombrios, um poeta sofrido,
Com rimas que ecoavam o pranto escondido.
Em seu peito, a tristeza tecia seu fado,
Palavras afogadas em um mar desolado.
Sua pena, como um grito silenciado,
Na solidão, o eco da dor ecoava.
Ninguém percebia a melodia da sua alma,
Ninguém enxergava a tempestade que o abraçava.
Entre estrofes de desespero, buscava alívio,
Mas sua angústia, para o mundo, era um desvio.
Caminhava nas sombras, poeta esquecido,
A tinta de suas lágrimas, seu último sentido.
A solidão, cruel musa de sua inspiração,
Transformou seu canto em uma melancólica canção.
Na tristeza profunda, ele se perdeu,
E nas linhas do adeus, seu último verso escreveu.
Oh, poeta solitário, cuja dor não foi ouvida,
Seu grito poético na escuridão foi perdido.
Que em seu repouso, finalmente encontre paz,
E que seus versos sejam lembrados em cada compasso fugaz.