Ela parece uma cebola. Que se abre em camadas.
Louca.
Com traumas e inseguranças.
Ela é complicada.
Por ela é considerado louco todos os que a tentam decifrar.
Perda de tempo - diz ela - você nunca vai me conhecer por completo.
Só um a conheceu.
E esse? Foi embora.
Ela o deixou ir.
Na verdade, ela o mandou ir.
Louca.
Mas ela está bem, descobriu que não precisa de ninguém.
Tudo o que precisa é um papel e uma caneta, para se desmembrar dos problemas e ser feliz.
Pelo menos por um tempo.
Sua bolha.
Seus amigos que a vêem sorrindo, não a conhecem. Sua mãe, que não a abraça, também não. Seu pai? Nem a própria o conhece.
Ela sorri, na frente dos outros.
Seus traumas não a permitem sorrir na solidão da noite, quando sua cabeça repousa no travesseiro e todos as lembranças vem a tona. Ela chora. Sem motivos. Ou por todos os motivos acumulados.
Louca.
Quem tentaria decifrá-la?
- Noelle
- Rio de Janeiro
- JoinedNovember 11, 2015
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Olá, acabei de publicar mais um capítulo da minha obra "I'll be Here" ☺View all Conversations
Story by Noelle Gomes
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I'll be here
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" Observa-se no cotidiano do Colégio Interno Dinamarquês Abão de Fleury, um superdimensionamento dos as...