Era uma dor que chegava a ser física. Que rasgava meus músculos de dentro para fora e deixava minha cabeça alarmando de dor, mas não havia sangue, não havia mutilação não havia musculo realmente. Era apenas pura dor emocional, fazia meu coração querer ser arrancado peito e meus olhos sangrarem lágrimas de fel. Ardia, queimava, doia, arranhava. Eram como pequenos demônios deslizando um arco e tocando uma melodia triste em um violino em que cada nota era mais um prego entrando em meu coração. A ansiedade, a dor, a vontade de apenas deitar e dormir por tempo indeterminado onde aprenderia sobre o pós vida.
Não sabia que te amar tanto também me destruiria. Eu me apaixonei pelo seu caos, pela sua ferida aberta em que eu achava que poderia curar. Mas essa ferida apenas abriu mais ao ponto de me engolir junto e meus anjos que antes dançavam com seus demônios caíram diretamente no inferno que era a sua dor.