cinzas de um poente adormecido num abismo em chamas que consomem cada batimento cardíaco;  não serão bem-vindos a este inferno poético, desafio vocês a seguirem caminho sem atalhos pelas estrelas findadas no raso mar de céu aquarela integrado em minhas profundezas, que, fragmentadas, estão perdidas no suspenso penumbral de almas outrora contempladas pela poeira encarceirada de minhas transparências. Ou ficarão maravilhados, ou abalados. Não se enganem, não há nada especial aqui, apenas estou tentando abrir o cadeado que me prende as ideias de algum verso suspenso na memória.
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