às vezes ainda releio as tuas obras e só fico pensando no tanto de coisas que você deve ter passado pra escrever coisas assim, mas ao mesmo tempo como existe algo bonito enraizado tão fundo pra que tu seja capaz de transformar isso tudo em arte. uma arte que machuca, que traz memórias e por vezes me faz revirar o passado, mas que também, de alguma maneira que não entendo, faz florescer algo bom aqui dentro.
não te conheço, não sei como é estar na sua pele ou viver a sua vida, não sei quais rumos está tomando, mas escrever definitivamente é um dom teu, um dom raro e muito poderoso, porque as palavras tocam diretamente no coração. um dom que, aqui, você soube usar muito bem.