"Estava numa aporia inevitável, optando pela escolha de deixar-me naufragar se aquilo significasse ser agraciado com aquele ato de, talvez, carinho. Olhar-me daquela maneira deveria ser crime. Observar-me daquele jeito deveria ser pecado.
Deixava que aqueles olhos me fizessem afundar, naufragando nas íris e me perdendo nos abismos negros das pupilas.
Faria tudo de novo por aqueles olhos."
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