Minhas diversas versões, 
Me ensinam mais de mim,
Algumas são como verões,
Outras um inverno sem fim.

Todas são partes do que sou,
Mas ao mesmo tempo nenhuma sou eu.
As vezes parece que o vento levou,
Algo que eu não sei, mas era meu.

Ora me reconheço, 
Ora só sigo o baile,
Mas de nenhuma parte de mim esqueço,
Simplesmente só dou vazão ao que me cabe.

Sou um tipo complexo de mistura,
E aquele típico tipo de pessoa sem graça. 
Posso te mostrar em pouco tempo minha louca loucura,
Ou te fazer se perder na minha pequena cabeça bagunçada. 

Me perco, me procuro e me acho,
Sou bem mais do que falam,
E muito mais do que faço, 
Sou simplesmente o que sou, e não o que acham.