Há muito tempo comecei a sentir um algo que transbordava para fora de mim. Todas aquelas histórias que eu absorvia - pela audição, pela visão - começaram a se transformar e se multiplicar em tantas formas diferentes que os universos não cabiam mais só no meu interior bagunçando.
Comecei a escrever aos 10, criando rimas para a minha avó e minha mãe, e então as 13 comecei a criar narrativas para o meu melhor amigo ler durante os intervalos na escola. Conforme o tempo passava, a quantidade de palavras também ia aumentando.
Hoje em dia, mesmo que eu precise sumir ocasionalmente, não consigo fugir da necessidade de passar horas digitando, gastando pontas de lápis e tinta de canetas quando posso.
A verdade é que não mando em mim: vivo pelos parágrafos que me rasgam de dentro para fora para poderem se materializar. Vivo pelos meus contextos que me dão um espaço para respirar. Estou de pé graças aos personagens que vivem para além de mim.
E quão inenarrável é saber que há alguém por aí que gosta genuinamente destes mundos que me transbordam. Então, em adiantamento, obrigado!
- Saturno
- JoinedDecember 10, 2021
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