ttga4ell

Viado eu tô pra falecer

ttga4ell

          São Petersburgo, 1855.
          O vento cortante arranhava as janelas de uma pequena sala iluminada por lamparinas. Pilhas de manuscritos se amontoavam sobre uma mesa de madeira gasta.
          Gogol, de rosto pálido e olhos inquietos, folheava lentamente um volume amarelado de Almas Mortas.
          Dostoievsky, ainda jovem, nervoso, segurava o chapéu entre as mãos.
          Dostoievsky: “Senhor Gogol… perdoe minha ousadia. Eu cresci lendo suas palavras. Foi com O Capote que percebi que o sofrimento de um homem simples… pode conter o mundo inteiro.”
          Gogol ergueu o olhar — lento, avaliador. Seus lábios se curvaram num sorriso quase tímido.
           Gogol: “O senhor também escreve sobre o sofrimento, não é? Mas o faz como quem olha para dentro de um espelho rachado…
          Eu, ao contrário, temi o reflexo.”
          O silêncio se estendeu. O vento batia na vidraça como dedos impacientes.
          Dostoievsky: “Talvez o espelho precise rachar para que a alma se veja inteira."
          Gogol riu — um som breve, cansado, mas verdadeiro.
          Gogol: “Ah, se eu tivesse ouvido isso antes, talvez não tivesse queimado o que queimei.”(chorei real quando essa frase bateu na minha cabeça, tchau)
          

ttga4ell

Corretor podi, ele corrigiu pra fiodor ao invés de fyodor
          
          São Petersburgo, inverno de 1855.
          A cidade dormia sob um manto de neve. Dentro de uma pensão silenciosa, o ar cheirava a vela queimada e papel úmido.
          
          Gogol estava sentado junto à lareira, envolto num cobertor. O rosto era magro, quase transparente. Diante dele, um jovem homem observava com uma mistura de reverência e inquietação: Fiódor Dostoiévski.
          
           Dostoiévski: “Quando li O Capote, senhor Gogol, senti que Akáki Akákievitch carregava dentro de si o coração da Rússia. O senhor me fez acreditar que até a miséria podia ser sagrada."
          Gogol sorriu com tristeza. O fogo refletia em seus olhos cansados.
           Gogol: “Sagrada? Talvez. Ou talvez eu apenas tenha mostrado o inferno que há dentro de cada alma que finge ser feliz.”
          (pausa)
          “E o senhor, Dostoiévski… o que deseja mostrar ao mundo?”
          
          Dostoiévski: “O mesmo inferno. Mas com a esperança de que, ao atravessá-lo, ainda reste algo — mesmo que seja só amor.”
          
          
          Por um instante, Gogol o fitou em silêncio. Então, inclinou-se para frente, a voz baixa como um segredo:
          
          Gogol: “Então vá. Escreva o que eu temi escrever. Veja o que eu não consegui olhar.
          A literatura precisa de quem não se esconda da dor.”
          
          O jovem escritor abaixou a cabeça, emocionado. Quando voltou a erguer os olhos, Gogol parecia mais distante, quase dissolvido na penumbra — como se já estivesse partindo.
          
           Dostoiévski (sussurrando): “Prometo, senhor Gogol.”
          
          E enquanto o fogo apagava, apenas o som da neve do lado de fora permanecia — leve, persistente, como o som de páginas sendo viradas por um fantasma satisfeito.

ttga4ell

Tomei no cu

ttga4ell

@ Timexzv  eu vou ter q trocar de celular esses dias pq a tela do meu tá tão rachada Q eu nem sei como ainda enxergo pq quebrou quando eu tava ouvindo Slipknot no banheiro aí eu fui colocar a toalha no cabelo parece q puxou o cll junto e caiu no chão de banheiro, quando eu chegar da escola eu vou tentar coisar
Reply

Timexzv

@ imnoty3k  pq? 
Reply