Oi Victoria, tudo bem?
“Eu saio do meu casulo e vou ao encontro daquele cheiro maravilhoso.
− Sôfi, você está toda inchada de chorar, toda vermelha. Não precisa ficar assim. Eu sei que dói porque doeu em mim também, mas precisamos reagir e tentar ajudar.
Dou uma garfada na minha panqueca.
− É hora de analisarmos os fatos com calma e tentar achar a melhor forma para resolver a situação. O que ela precisa agora é de ajuda, ela precisa de você. Se você não quer ir à aula hoje para não ter que encontrá-la, tudo bem, mas só hoje, só porque você sempre foi muito responsável e tira ótimas notas. Espero que não te prejudique e você consiga correr atrás do prejuízo.
Eu não disse uma palavra, porque não quis, mas ele entendeu tudo o que eu queria dizer. Após ter comido tudo entrei de novo na minha toca, e voltei a dormir.”
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Priscila Castro