Saudações, terráqueos! (há quanto tempo, não é?)
Nem me lembro ao certo quando foi a última vez que nossos mundos colidiram por aqui.
Estou bem.
E agora, sou pai de uma menininha linda de um mês que eu mesmo gerei; minha Lume, minha luz, minha estrela mais resplandecente.
A vida anda atropelada, rotacionando em ângulos que nunca imaginei ser possível. Mas está boa; está bonita feito um milheiro de anãs-brancas.
Não pedirei desculpas pela ausência desta vez; tenho excelentes motivos para ter encolhido rumo à minha concha-casa. Porém, a concha por vezes parece pequena demais para abarcar o espaço em expansão que fugura na minha cabeça, sempre bombardeada por tempestades meteóricas de ideias.
Eu vou voltar. Preciso voltar. Porque ser artista não é escolha; é sina, a qual cumpro com prazer.
Saudade de vocês.