PriscilaCastroAz

Oi Júlia, tudo bem?
          
          “Eu saio do meu casulo e vou ao encontro daquele cheiro maravilhoso.
          − Sôfi, você está toda inchada de chorar, toda vermelha. Não precisa ficar assim. Eu sei que dói porque doeu em mim também, mas precisamos reagir e tentar ajudar.
          Dou uma garfada na minha panqueca. 
          − É hora de analisarmos os fatos com calma e tentar achar a melhor forma para resolver a situação. O que ela precisa agora é de ajuda, ela precisa de você. Se você não quer ir à aula hoje para não ter que encontrá-la, tudo bem, mas só hoje, só porque você sempre foi muito responsável e tira ótimas notas. Espero que não te prejudique e você consiga correr atrás do prejuízo. 
          Eu não disse uma palavra, porque não quis, mas ele entendeu tudo o que eu queria dizer. Após ter comido tudo entrei de novo na minha toca, e voltei a dormir.”
          
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          Priscila Castro