Ter// 28 de Janeiro
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Uma vez ela queimou o braço do sofá com o cigarro... Eu tive que comprar um novo, se não o Gustavo ia ficar metendo o dedo... Ela nunca parava, estava sempre fazendo algo.
Naquele dia, ela me abraçou e disse que gostava de mim. Eu achei que ela estivesse falando da boca para fora, minha criação me fazia achar que ninguém me amasse de verdade.
Meus pais sempre fizeram o favor de dizer
"Você é muito burro, estuda mais"
"Você nasceu feio, só reencarnando"
"Você não faz nada, não presta nem pra lavar o copo que bebeu água"
Eram mentiras, mas eles infiltravam aquilo na minha cabeça de uma forma em que me fizesse acreditar. Uma vez me falaram que o amor era inútil e doía, claro que eu aderi, eram meus pais, acreditaria em tudo o que me falasse.
Então eu decidi morrer sozinho.
Isso mesmo.
Alone forever.
Eu sou virgem, mas ela não sabia disso... Eu dizia que não, afinal, quem não quer impressionar a pessoa que gosta?
Eu era um completo babaca.
Eu tinha pintei o cabelo, ficou por dois dias mas saiu conforme eu mexia nele. Ele riu, porque manchou tudo...
Eles eram meus melhores amigos... Até o Gu começar a namorar. Eu odiava ela no início, não ente dia o porquê de ser ele. Eu a achava mimada e irritante. Mas eu aprendi a gostar... Afinal, ele é meu amigo... Ele engoliu quando eu disse que achava que era gay, por que eu não engoliria isso?
Eu tinha oferecido doces para a visita, obviamente Sofia iria aceitar... Ela tinha ficado com raiva... Achei que era coisa boba, não sabia que ela era garota... Sim, ela surtava bastante. E eu nunca entendia...
Eu sinto tanta falta dela...