Eu sou uma fênix nascida das cinzas do meu próprio incêndio, porque, mesmo depois dos meus 19 anos de vida, cometi tantos erros que, às vezes, me perco tentando descobrir quem sou. A verdade é que ainda to tentando entender. Não queria ter sido minha própria destruição, mas como mudaria sem destruir parte do que fui? Um dia, algo despertou e eu acordei, ganhei a consciência da minha existência e me tornei apegada ao estoicismo, e nas filosofias de René Descartes. Eu não tenho controle sobre nada, nem sobre mim mesma; e a única certeza que tenho é a existencia dos meus próprios pensamentos.
Romantizo a liberdade, a ideia de ser como um pássaro. Se eu fosse um animal, com certeza um corvo. Ele tem a liberdade de voar e ir para onde quiser, mas com uma diferença. Se uma asa ficar cortada, a sua liberdade se torna sua prisão. Em minha liberdade, também tenho minhas correntes, e o voo se torna um caminho em busca de equilíbrio, sempre buscando o que falta.
A vida, às vezes, segue e a gente vai esquecendo, não somos deuses imortais. O tempo e o espaço não nos deixam passar sem que alguma cicatriz permaneça. Eu mergulho nos meus próprios pensamentos, não como um instinto de ser humana, mas porque a minha existência, com todas suas complexidades, é um fato. Eu odeio o sofrimento que o mundo real dá, a imperfeição. Mas talvez seja justamente isso que o torna real. Quem dera o sofrimento fosse uma lenda urbana. Se o fosse, os que se dizem existentes seriam seres vazios, sem a profundidade que só a dor real pode oferecer. E depois da dor vem a libedade.

Acho que falei demais. Mas, se for pra me resumir: eu sou uma garota nascida em 2004, que encontrou nos desenhos e na escrita um refúgio. Sempre gostei de Berserk e League of Legends, mas mais do que tudo, escrevo porque, sem isso, me perderia nos próprios pensamentos. Escrever me mantém acordada, me permite explorar dentro de mim de uma forma que faz sentido. Sem ela, quem sabe, seria alguém sem a mínima noção de quem sou.