Um mistério de Natal -Drarry

andando de patins

Olá, estou de volta na véspera da véspera de Natal 🤪 espero que vocês estejam bem. Boa leitura.

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- Acho que vou vomitar – Draco fala meio zonzo – onde nós estamos?

- A uma ou duas quadras do centro.

    Agora seria um bom momento para Harry xingar Draco por ter arriscado todo o plano com besteiras, mas a cena da piscina de bolinhas vem a sua mente e ele apenas cai em gargalhadas.

- Potter – Draco levanta o dedo – não ouse fazer nenhum comentário sobre aquilo.

Harry solta uma última gargalhada e repõe a sua postura.

- Me deixa ver essa carta – Harry se inclina para pegar o papel da mão de Draco, no mesmo instante que o outro ergue o braço, impedindo Harry de pega-la

- Hãm-Hãm – Draco limpa a garganta – “Bom trabalho! Agora é hora de pegar o seu presente. Todos podem me ver, sou como uma estrela de natal” – Draco abaixa a folha que cobria os seus olhos

– Não entendi

- Vamos, me dê isso aqui – Harry bufa e pega a carta. Ele a relê – “É hora de pegar o seu presente” Bem, presentes costumam ficar embaixo das árvores de natal.

- Ah, jura, Potter?

- Cala a boca, Malfoy, você nem pensou em nada.

- Você não está me deixando pensar, bobão.

Harry sente um calafrio percorrer o seu corpo ao ouvir o antigo apelido saindo dos lábios de Malfoy. A palavra soava como antigamente.

- Eu não sou o culpado por essa sua cabeça oca.

- Será que podemos acabar com isso logo?

- “Todos podem me ver” – Harry rele – A lua? As estrelas? – Harry olha para o céu, nublado demais para ver qualquer coisa -  A árvore da praça central?

- Ou a árvore de Primrose Hill.

   Primrose Hill se tratava de uma colina, a alguns quilômetros do centro, onde todo ano era montado uma grande árvore de natal.

- Improvável.

- Muito provável.

- Muito difícil chegar até lá, improvável.

- Tem o bondinho, funciona até as 22 horas.

- Vai estar na grande árvore central.

- Por que você não pode me dar ouvidos uma única vez?

    Harry franze o cenho, prestes a começar uma discussão, ele parecia estar tendo um déjà vu dos tempos de Hogwarts. Mas, então, ele apenas dá as costas.

- Faça como quiser – e se põe a andar em direção ao centro novamente. Ele não precisava da ajuda de Malfoy, muito menos da sua autorização.

   No entanto, alguns poucos segundos depois, Harry houve passos apressados ao seu lado.

- Vou com você, mas se não estiver ali, você vai comigo até Primrose
 

- Qual é o seu plano agora? – Draco perguntando quando os dois estão parados do lado da pista de gelo que cercava a grande árvore.

- Vamos andar de patins!

- Você só pode estar ficando maluco, Potter

- Você – Harry fala batendo um par de patins rosa no peito de Malfoy – vai usar isso.