❆Capítulo 5❆

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—Só não nos mate antes de chegarmos lá

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—Só não nos mate antes de chegarmos lá. —Os corpos protegidos pelos cintos de segurança se inclinavam quando o automóvel fazia as curvas.

—Sempre quis dar uma de Dominic Toretto, mas nunca tive oportunidade.

O carro parou bruscamente em frente ao estabelecimento. Saíram do veículo e foram direto ao caixa, onde a criminosa se encontrava.

—Nos leve à Mills. —Cassie proferiu as palavras com autoridade, olhando no fundo dos olhos de Lidya.

—Eu não sei do que estão falando. Justine não havia sumido?

—Não precisa fingir, nós sabemos a verdade e queremos que nos leve onde ela está!

—Ah, crianças, até que vocês são espertos. —Soltou uma gargalhada vilanesca.

Os dois capangas saíram da cozinha, vindo em direção aos adolescentes. Os brutamontes os seguraram com força, fazendo com que eles tentassem se desvencilhar.

—Não queriam que eu os levasse à Justine? Vocês vão vê-la, mas quem os conduzirá até lá serão meus amigos. —Debochou.

—Isso não vai ficar assim, Lydia! —Cassie disse entredentes enquanto se debatia em vão.

—Que patético. Quem vocês acham que são? Uma pirralha que parece viver num conto de fadas, com aquele sorriso irritante e uma gentileza tosca, e um garoto emburrado e rebelde. —Deu outra gargalhada maléfica.

Os capangas carregaram os jovens para dentro da casa de Lidya e os levaram até o lugar onde uma escada dava acesso ao sótão.

De ímpeto, Cassie chutou o homem que a carregava, fazendo-o gritar de dor. Ela rapidamente se desvencilhou e começou a golpeá-lo no rosto e nas pernas. Christopher seguiu o exemplo, e em pouco tempo os brutamontes estavam no chão.

Aquilo era inacreditável e os próprios adolescentes se surpreenderam ao verem do que eram capazes. Subiram as escadas ainda aturdidos e trancaram a porta do sótão por dentro.

Ao olharem para trás, viram Justine encolhida num canto, com os pés e mãos amarradas e a boca amordaçada. Correram até ela e a tornaram livre de todas as amarras.

—Muito obrigada. —Sua voz era falha e estava embargada. A blogueira abraçou Cassie enquanto Ross empurrava um móvel pesado para frente da porta.

—Precisamos chamar alguém que não seja a polícia. —A respiração do garoto era ofegante, evidenciando o cansaço provocado pela briga.

—Jeffrey! Eu sei o número dele de cor. —Cassie entregou o celular para que Mills fizesse a ligação.

Em breves palavras, a blogueira pediu socorro e deu as instruções para o segurança e amigo de longa data.

Cerca de dez angustiantes minutos se passaram até que tiros foram disparados na cafeteria.

Sumiço Natalino Onde histórias criam vida. Descubra agora