Prólogo💫

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*REPOSTANDO NO DIA: 21 de Abril de 2022.

*Notas antigas abaixo.

Oiiie, meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que sim. Antes de qualquer coisa, eu gostaria de desejar um feliz Natal para todos, e também um adiantado próspero ano novo, já que só darei minhas caras por aqui uma outra vez no dia 25 de janeiro do ano que vem ❤️💫

Agora, voltando para a programação, hehe... Preparem os corações antes de lerem esse prólogo, porque ele já começa distribuindo tiros. Portanto, aconselho vocês a colocarem seus coletes e também capacetes.

*E bom, eu gostaria de pedir um favorzinho, apertem a estrelinha de voto, pois é um grande incentivo pra eu continuar postando, comentem também, embora seja apenas um prólogo. Sabem como é, é só para eu saber o que acharam, gostaria muito de saber a opinião de vocês. E, também sigam o meu perfil, para que vocês possam ficar atualizadas (os) das fanfics❤️

*Críticas construtivas e opiniões são muito bem-vindas.

Bom, não irei demorar por aqui, deixarei que vocês leiam em paz, hehe. Espero que gostem do capítulo de hoje! Amo vocês, besos❤️

Bjs com Nutella (para os que não gostam, que tal brigadeiro?) e uma boa leitura❤️

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                                (Nina POV)

Segunda-feira 08:00 AM.

— Me desculpem pelo atraso — Peço, assim que adentro a sala, já anunciando minha chegada. O barulho dos meus saltos, que se chocam contra o piso bem polido, ecoa por todo o espaço silencioso, o que faz algumas cabeças se virarem em minha direção antes mesmo de eu sequer me pronunciar de fato.

Depois de me sentar e me ajeitar na cadeira reservada à mim, eu deixo minha bolsa no chão, ao lado dos meus pés, para logo repousar minhas mãos sobre o meu colo e então inspirar profundamente.

Tiro os meus óculos escuros, enfim, encarando as pessoas ao meu redor, sorrindo minimamente e de maneira forçada em um gesto de cumprimento geral.

Como sempre, os meus olhos intercalam entre a figura de todas as mulheres aqui, presentes na roda pequena improvisada.

De primeira, pareço não ter nada em comum com elas. Possuímos idades diferentes, etnias e tamanho e estilo de roupa diferentes. No entanto... Ao olhá-las bem, posso reconhecer meu semblante refletido nos seus próprios. O cansaço e desgaste emocional, a dor, está tão presente em suas expressões quanto na minha. Todas elas, todas essas mulheres, sem exceção alguma, estão quebradas por dentro e por fora. Assim como eu. E é isto o que me une à elas.

Mordisco o meu lábio inferior fortemente, e nervosamente, sentindo o gosto do gloss de morango que ali está presente em minha pele, em minha língua.

Ainda não sabendo muito bem como lidar com toda essa situação, eu não consigo evitar ficar brincando com minhas unhas postiças, enquanto aguardo a deixa da psicóloga. Tento me distrair e me manter ocupada. A ansiedade me faz suar frio, entretanto. Respiro fundo.

Eu nunca me imaginaria fazendo parte de uma roda de auto ajuda como essa. Até porque, uma criança não imagina que um dia será alvo de abuso físico, psicológico e sexual por um alguém tão próximo de si: o meu único tio, por parte de mãe.

Céus... Ele é da minha “família”, minha mais próxima assimilação de uma figura paterna. Ele deveria me proteger e me amar, não me machucar tanto.

SWEET DREAMS [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora