Um Mal adormecido

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Seattle, estado de Washington, Estados Unidos. Dias atuais


A Neve ainda caía devagar, eram quase três da tarde, e May estava andando apressada, usava botas de cano curto, e um casaco de frio em cor creme, ainda dava para ver um resquício de sol, mas o frio já havia tomada conta das ruas, suas mãos aquecidas por luvas de couro marrom sustentavam as dezenas de sacolas que ela carregava e ela ainda tato para segurar para segurar o celular na orelha, May era alta, tinha a cintura fina, uma estampa delicada, traços marcantes, a beleza asiática em sua mais perfeita harmonia e graciosidade, o que fazia ela ser subestimada, mas não se engane. Atleta desde os cinco anos de idade, Mayumi era uma das alunas mais promissoras da sua escola, ginasta e medalhista, apesar de parecer uma modelo ela tinha um preparo físico sem igual, e era capaz de derrubar um homem com o dobro do seu tamanho em uma luta, por exemplo, mas os ringues não lhe atraíam até então, pelo menos não da maneira tradicional.

- Você prometeu que estaria em casa antes do entardecer, May. É Natal. Disse sua mãe no telefone.

- E é o meu aniversário, Mãe. Você e o papai prometeram que deixariam fazer o que quisesse no feriado. Lembra?

- Sim, querida. Me lembro bem, mas isso foi antes da previsão de uma nevasca. Tenho medo que você fique presa.

- São só três horas, Dona Kira. Eu só fui fazer umas comprimas para o fim de semana, Joseph e eu temos uma festa. Logo eu estarei em casa.

- O seu namorado é outro irresponsável. Dar uma festa com a previsão de uma nevasca.

- Ele só está feliz com o carro novo, é só a galera da Escola e vai ser na casa dele. E a "grande nevasca do século" está prevista para o final do mês. Está se preocupando atoa.

- Diga isso quando você for mãe de uma adolescente de dezesseis anos.

- Dezessete, agora. Ela disse sorrindo.

- Dezessete! Você ao menos já comeu alguma coisa?

- Ainda não, mas estou indo para a casa da Constance, eu vou comer algo por lá e depois nós vamos para a casa. Eu prometo.

- Tenha cuidado, querida! Eu amo você.

- Eu também amo você mãe, agora vou desligar. Falar ao telefone ao dirigir é perigoso. Ela disse.

- Até mais tarde. Disse sua mãe desligando o telefone. May tirou o telefone do ouvido e destravou a porta do carro, um Nissan vermelho que era o xodó dela, ela entrou, colocou as compras no branco ao seu lado, colocou o sinto de segurança e dirigiu até a casa de sua melhor amiga, Constance estava esperando por ela, ao descer do carro ela teve a nítida sensação de estar sendo observada por alguém, mas não seria a primeira vez, May tinha frequentemente sensações as quais não podia explicar, porém aquele dia estavam um pouco mais fortes, mas ela resolveu ignorar. Antes de entrar na casa, ela deu uma olhada em volta, mas tudo parecia normal, ela tocou a campainha e Constance abriu a porta sorridente, era uma moça loira de olhos claros, seu sorriso aumentou consideravelmente, May também sorriu radiante.

- FELIZ ANIVERSÁRIO! Gritou a amiga, abraçando-a empolgada.

- Obrigada! Como está o pé? Ela perguntou.

- Bem melhor, mas ainda dói um pouco. Disse Constance olhando para o próprio pé engessado. - Obrigada por vir. Ela disse.

- Eu não podia deixar de conferir se está se cuidando, aquela equipe de ginástica não é nada sem você. E, eu trouxe seu presente de natal, à propósito ... Feliz Natal. Disse May entrando e tirando o cachecol e o casaco, e dando uma sacola para Constance, ela abriu eufórica e tirou um vestido azul de seda.

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⏰ Última atualização: Dec 26, 2020 ⏰

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