Capítulo 3 - Cio

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Kuroo Tetsurou

Saio de casa assustado e preocupado com o Kenma. Ele não falou mais nada pela ligação, apenas encerrou. Praticamente corro pela calçada até chegar no apartamento dele. Quando chego no local, consigo sentir o cheiro maravilhoso do Kenma. Maçã e mel. Está muito mais forte do que o normal, o cheiro está pela casa toda.

Entro sem bater no quarto de Kenma, o cheiro fica ainda mais forte. Acendo a luz e posso ver o pequeno ômega deitado na cama, com o rosto vermelho e ofegante, embaixo de uma coberta.

- Kenma?

- Kuroo, me ajude. - ele se senta, com saliva saindo da boca. - Eu não estou aguentando mais isso.

Só então me toco: Kenma está no cio.

- Calma, você vai ficar bem.

Kuroo, se controle. Não é porque essa visão é incrivelmente sexy que você pode desejar esse ômega maravilhoso e lindo.

- Eu não vou. Eu preciso… de um alfa. - engulo em seco. Sai da cama e anda até mim quase caindo. Toca meu rosto com as duas mãos suadas.

- Você não precisa. O que necessita é de supresores. Sem contar que você está fora de si, isso nunca poderia rolar.

- Eu estou consciente. Eu sei do que preciso. - ao terminar de dizer, me puxa para um beijo. Eu me arrepio inteiro. Como esse cara pode ser tão delicioso? Ele está me beijando como se necessitasse disso para viver. Não consigo resistir por muito tempo, lhe beijo de volta. Quando nos separamos, o coloco sentado na cama. - O que foi?

- Você está mesmo consciente? - assente balançando a cabeça. - Então por que me chamou até aqui?

- Porque você é o único alfa gostoso que eu conheço e é para quem eu quero dar.

Outro arrepio percorre pela minha espinha. O que eu faço? Ele está mesmo consciente, só está sendo impulsivo.

Acho que o certo é esperar Kenma se acalmar e depois tomar a decisão se vou ou não para a cama com ele.

- Primeiro tome seus supresores, se você continuar querendo sexo comigo depois de tomar, eu vou dar o que deseja. Agora, onde está o remédio? - Ele suspira. Aponta para os remédios em cima do criado mudo. - Por que você não tomou?

- Porque é a primeira vez que quero passar meu cio com um alfa. Kuroo, por favor. - diz arrastado, de um jeito sexy.

- Você está me deixando maluco, Kenma. - corro para a cozinha pegar um copo de água e volto. Praticamente obrigo ele a tomar o remédio. Fico sentado ao seu lado, fazendo carinho no seu cabelo. O cheiro gostoso dele não diminoi. Ele parece quer sexo como se sua vida dependesse disso.

- Kuroo… - num movimento rápido, sobe no meu colo. - Me faça seu, por favor. - retira a camisa. Meu corpo se aquece vendo seus mamilos rosados. Eu preciso tocá-lo. Mas isso não seria traição com a Mahi?

Ah, que se dane!

Beijo Kenma, explorando cada canto da sua boca com a língua. Mordisco seus lábios e também chupo-os. É ótimo beijá-lo. Acho que é a primeira pessoa que beijo com tanto prazer.

Levo a mão até sua bunda, apertando levemente e o levantando um pouco, para que eu possa atacar seu mamilo direito. Sugo sua parte carnal, o que arranca gemidos do loirinho.

- Kuroo... - sussurra meu nome. Sua mão vai parar em cima da minha ereção que está tomando forma. Ele massageia bem, me deixando louco. - Kuroo… - suspira.

Rodo nossos corpos na cama e o deixo deitado de barriga para cima. Nos beijamos afobados, querendo mais e mais. Retiro minha camiseta e jogo num canto qualquer, junto da minha calça. Também retiro a bermuda de Kenma. Nossos membros se esfregam um no outro, deixando ainda mais gostoso.

Apoio as duas mãos ao lado da sua cabeça e paro para admirar a beleza do loirinho. Eu o quero, eu preciso tê-lo.

Uma dúvida surge na minha mente.

- Kenma, você é virgem? - Ele desvia o olhar, ficando com a face ainda mais rosada.

- S-Sim. Você tem algum problema com isso?

- Isso só deixa as coisas mais interessantes ainda, Kenma. - volto a beijá-lo. Com a mão esquerda, toco sua ereção. É pequeno, mas do tamanho perfeito.

Eu quero apressar as coisas, mas me controlo. Se é a primeira vez do Kenma, eu preciso ser mais cuidadoso. Não posso ser apenas um bruto e fazer da primeira vez dele seja algo horrível.

Faço um caminho desde a sua boca, passando por pescoço - onde dou um chupão -, depois a clavícula, descendo para os mamilos e chegando na barriga. Quando chego no seu pênis, abaixo sua cueca e abocanhou seu membro. Chupo com gosto, ouvindo ele gemer meu nome várias vezes. Segura meu cabelo, me forçando a continuar.

- Mais, Kuroo… - seu corpo estremesse quando lambo cada pontinha do seu pau. Ver ele assim, entregue a mim, é a visão mais maravilhosa que já tive na minha vida.

Levo meu dedo para sua entrada, enfiando um dedo de cada vez, até estar com três. Ele está molhado, tão sexy.

- Eu não aguento mais. Vamos logo. - seu corpo está tremendo.

Obedecendo sua ordem, deito por cima do seu corpo após tira a cueca. Encaixo-me na entrada dele e forço para dentro. Kenma grita, me dando um susto.

- Eu te machuquei? - pergunto preocupado.

- N-Não. É que… você é grande. - me abraça. - Por favor, continue.

Começo a dar a estocadas lentas e profundas, invadindo seu interior quente e molhado. Quando percebo que Kenma já está sentindo prazer, meto com força. A cama bate na parede, fazendo um barulho erótico junto dos nossos gemidos.

É um momento perfeito. O desejo, o sentimento que temos enquanto transamos, o carinho, o jeito que ele puxa meus cabelos e grita de prazer; tudo isso é perfeito.

Decido mudar as posições. Coloco Kenma de quatro e volto a foder meu loirinho. Ficamos nisso por longos minutos de gemidos e prazer, até que me libero dentro dele.

- Kuroo! - grita meu nome quando também goza. O gemido mais maravilhoso que ouvi em toda a minha vida. Me deito em cima dele, até que o mesmo diz: - Eu preciso de mais. Muito mais.

- Insaciável, que delícia. - lhe dou um selinho. - Então vamos continuar.

E nisso transamos a noite inteira.

Ele não é meu - KurokenOnde histórias criam vida. Descubra agora