Shizun se trancou com este Venerável

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Era uma tarde tranquila e agradável no Pico Sisheng, Mo Ran tinha acabado de chegar da cidade de Wuchang.

Um discípulo do Pico Sisheng veio encontrá-lo na cidade para avisar que o líder da seita, Xue ZhengYong, o estava convocando no Salão DanXin.

Quando Mo Ran chegou no Salão DanXin, seu primo, Xue Meng, estava lá conversando com seu pai.

— Ora, o que MengMeng está fazendo aqui? — Mo Ran saudou com provocação escondida na voz, seu primo detesta ser chamado assim.

Xue Meng o olhou de um modo que faria qualquer um temer a propria vida, ou o fim dela. Mas isso apenas instigava Mo Ran a continuar chamando seu primo desse modo.

— Seu cachorro! Já disse para não me chamar assim. — Xue ZhengYong apenas deu um sorriso discreto, rindo das provocações entre seu filho e seu sobrinho.

Senhora Wang, que também estava ali, apenas os olhou e advertiu:

— Ran-er, Meng-er, não briguem. Ran-er, venha cá, seu tio quer falar com você. — Mo Ran deu um sorriso ladino, cumprimentou seu tio e tia, e sentou-se com eles.

Xue ZhengYong se adiantou e disse:

— Ran-er, eu e Meng-er vamos à KunLun daqui a pouco, queria lhe pedir um favor.

— Pode dizer, tio.

— Bom...o Ancião Yuheng começou a organizar a biblioteca da seita, e pretender reescrever alguns dos livros que estão velhos, queria pedir que ajudasse seu Shizun. — Claro que Xue ZhengYong não ia dizer a Mo Ran que o próprio Yuheng pediu que o mesmo enviasse Mo Ran para ajudá-lo.

— Claro, tio. Ajudarei Shizun.

🌸🌸🌸

  Após isso, Mo Ran começou seu caminho até a biblioteca. Ele passou pela Ponte NaiHe, comtemplando a vista, e olhando para os outros discípulos que estavam ocupados com as próprias tarefas.

Quando estava quase chegando na biblioteca, ele parou diante de uma belíssima árvore, que estava repleta de flores haitang. O vento soprou, fazendo com que algumas pétalas voassem ao léu. Mo Ran sorriu sem saber por quê. Se lembrou de alguém, alguém que estava prestes a encontrar.

  Mo Ran entrou na biblioteca silenciosamente, e se deparou com Chu Wanning, seu Shizun, que estava escrevendo concentradamente. Ele contemplou o homem a sua frente; Chu Wanning estava com as vestes brancas o rodeando, seu cabelo estava preso na parte de cima em um coque, a outra parte do cabelo descia pelo seus ombros, seus olhos de fênix continham uma concentração quase surreal, o Ancião Yuheng fazia aquilo como de sua vida dependesse disso.

— Este discípulo cumprimenta Shizun. — Mo Ran fez a saudação usual, quando olhou para Chu Wanning, os olhos de fêniz estavam cravados nele, com um olhar de interesse. Mo Ran corou um pouco:

— Mo Ran, sente-se e me ajude.

—Shizun, você quer que eu ajude a escrever? — Mo Ran achou curioso, já que entre sua caligrafia e a de seu Shizun, a de Shizun era a melhor.

— Claro que não, sua caligrafia é quase que indecifrável. Quero que você organize os livros que já reescrevi.

— Sim, Shizun. — Mo Ran encarou um pouco o homem a sua frente, e foi pegar a pilha de livros que estava perto de seu Shizun.

  Mais tarde, a chuva veio, Chu Wanning fechou as portas da biblioteca e voltou aos seus afazeres.

Eles trabalharam até que seus estômagos começassem a implorar por comida. Chu Wanning tirou alguns bolinhos osmanthus de sua bolsinha e começou a comer. Ignorando completamente os sons aterrorizantes que vinham do estômago de seu discípulo.

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