Eles foram prometidos um ao outro mesmo antes de nascimento, e chegou o momento de oficializarem.
Em uma cultura muito antiga ,mas ainda predominante da Bulgária , os maridos e as esposas eram escolhidos pelos pais. Karol Sevilla fora criada em v...
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Karol fez força pela ultima vez , ja não aguentando mais nem ao menos respirar , tendo Gaston atras de si, a ajudando.
O segurança mesmo machucado estava ali com ela , cuidando.
E ela sentiu , sentiu tudo. O bebê estando pronto , saindo, e entrando no mundo .
O choro foi alto e estridente .
Era vida .
Pura vida.
Karol soltou o ar aliviada automaticamente , cansada se sentindo satisfeita.
Tudo ficou em silencio , apenas o som do bebê chorando era audivel e a respiração alta de Karol.
Ela ficou perdia naquele som . Era a sintonia mais perfeita , uma sinfonia de um só instrumento , um instrumento mais profundo que qualquer outro criado pelo homem: o choro de seu bebê.
Vivo .
Perfeito.
Miguel cortou o cordão umbilical com a tesoura banhada a alcool , havia sido o melhor qie conseguirá.
O bebê ainda chorava e Karol admirava Ruggero segurando o pequeno enquanto lhe entregava o proprio paleto para embrulhalo . Ela abaixou os olhos e encarou o bebê, completamente encantada , tendo se coração querendo explodir de amor .
Logo se tornou um pequeno e fragil choro totalmente timido e assustado , bem baixo , quase ilusorio para Karol.
_ Ele é tão perfeito_ sussurrou com dificuldades , as lagrimas de emoção ja escorrendo pelo rosto .
Ruggero finalmente tirou os olhos do bebê e a encarou sorrindo.
Ela tentou sorrir , tentou falar algo, tentou escutar coisas ao seu redor , tentou sentir o proprio corpo , mas nada funcionou. Ela queria ficar , queria ver seu filho mais de perto , queria seguralo em seu braço _ Deus como ela queria _ ela queria dizer a Ruggero que o amava , queria tentar convence-lo a não trablhar todas as manhãs , queria dizer ao seu filho que o amava também _ era importante que ele soubesse daquilo todos od dias de sua vida _ queria ele dormindo em sua cama , queria ficar até tarde acordada o olhando dormir, queria passar a madrugada acordada por que ele não dormiu .... Ela queria tudo , mas no fim , não teve nada além de escuridão.
Do lado de dentro, ela sentia tudo. Era como se vida estivesse sendo perdida ao mesmo tempo que acabia sendo ganhada . Porém ja era difícil distinguir a realidade da escuridão . A realidade era algo importante , era algo que ela queria também... Porém , a realidade chegou tarde de mais .
Nem mesmo as sirenes da ambulancia ela cinseguiu ouvir antes de apagar.
