Já estava tarde quando Sakura acabara de trabalhar naquele dia, não que fosse algo incomum ela sair do hospital bem depois do seu horário normal, mas Tsunade havia a convocado para uma delicada cirurgia que demorou 6 horas, seu corpo estava dolorido pela tensão em seus músculos.
Ela sempre tinha medo de perder um paciente e teria ficado a noite inteira de alerta em alguma sala ou no dormitório dos plantonistas para caso seus serviços médicos fossem necessários, mas a Senju prometeu mantê-la informada garantido que Shizune a ligaria em qualquer alteração do quadro.
Sakura se encontrou com Ino na saída do hospital, a loira não estava com sua roupa de mais cedo...
Os cabelos longos estavam soltos, a roupa extravagante se colava ao corpo dela e o decote deixava bem evidente os atributos da amiga, o batom provocativo era a cereja do bolo. Ino estava para matar, isso significava que ela não tinha planos de ir pra casa depois do expediente.
– Espero que você saiba que irá trabalhar amanhã cedo – Sakura disse a alertando para não perder a hora.
– Francamente testuda, você acha que é a primeira vez que faço isso? – Ino revirou os olhos.
– Estou te ajudando, você precisa ser um pouco mais seletiva. – A outra respondeu.
– Eu sou seletiva! Além do mais, deixe de ser ingrata. – disse a neurologista.
– Eu? Ingrata? – Cerrou os olhos. – O que você fez?
– Como eu disse, eu sou seletiva, estava com o convite desse cara, mas ele me parecia muito sem sal, até que ele me ofereceu seus serviços especiais. – Ino disse o final da frase com um ar de malícia.
– Que serviços? – Sakura tinha até medo de questionar a amiga.
– Sexo por telefone, ele é artista plástico, mas faz isso no tempo vago – disse a loira mexendo na pequena bolsa.
– Sexo por telefone? Isso não é algo meio adolescente!? – A Haruno disse com a testa franzida.
– Posso te garantir, que nunca vi algo tão bom na adolescência. E você sabe que experimentei muitas coisas – Ino disse com olhos brilhando.
"Ela é mesmo uma porca pervertida'', Sakura pensou.
– Eu sei... Mas ainda não entendi pelo que eu deveria ser grata. – A rosada rebateu a amiga desconfiada
– Peguei o número da empresa, toma. – disse ela estendendo um papel na direção da outra.
– O quê? Ficou louca? Eu não vou ligar. – disse Sakura com os braços cruzados, conhecia a amiga e sabia que ela ia pegar o papel e enfiar em sua mão.
– Ah vai sim – Ino voltou a mexer na sua bolsa. – Eu tenho um currículo bem extenso e de ótima qualidade nessa área, e acredite, isso foi fantástico. Vai ver isso ajuda a acabar com o seu problema, pronto, já mandei pro seu celular – disse com o celular em mãos e um sorriso sapeca no rosto.
Um carro começou a buzinar e ambas viram uma mão acenar.
– É ele, preciso ir e não seja teimosa, vou querer saber como foi depois, senão vou te levar para uma terapeuta sexual. – Ela disse alto indo em direção ao carro.
Sakura gemeu em frustração, conhecia a amiga desde a infância, sabia que ela era capaz de tudo.
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Quando Sai disse para Sasuke que não poderia estar responsável pelas ligações da Sex Tel naquela noite, o moreno não achou nada demais.
Mas quando o artista revelou que o Uchiha é que teria que ficar responsável pelos telefonemas ele quase caiu para trás.

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Sex Tel
RandomSakura Haruno era uma mulher de sorte. Possuía um ótimo emprego como médica em um dos melhores hospitais. Tinha uma família amorosa e amigos incríveis. Sua vida deixou de ser perfeita quando o relacionamento com o ex chegou ao fim. Não que ela ama...