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OLÁ MEUS AMORES

Desculpem por ter sumido, apenas precisei de um tempo. Mas voltei e desta vez com dois capítulos. Este é um especial narrado pelo Leonardo, espero que gostem. 

Digam nos comentários o que estão a achar por favor. Era uma grande ajuda para mim pois eu estou um pouco desanimada com o alcance.

Queria ter escrito isto no capítulo anterior mas esqueci-me e depois deu-me muito trabalho editar.

Votem e comentem anjos. Eu volto rápido.

BESITOS E SIGAAAAA.

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LEONARDO 

Bem, se eu devia ter saído assim? Não, claro que não, mas eu tive de ir.  Não foi por causa do que eu vi, apesar de me ter deixado magoado. Eu recebi uma mensagem da minha mãe a dizer que precisava de falar comigo. Podia ter explicado isso à Cloe? Podia, mas sei lá. Eu tenho 95% de certeza que foi ele que a beijou, mas aqueles outros 5% dizem que fui trocado, que ela não queria estar comigo e que só queria fazer ciúmes ao outro. E pensamento dói. 

Passado umas 3 horas chego a casa da minha mãe. Eu não sei o motivo pelo qual ela me ligou, mas estou curioso. Deixo o telemóvel no carro e entro.

- Mãe? Cheguei. 

- Leonardo -- ela vem da cozinha. Quem olha para ele não diz que tem a idade que tem. Se nós andássemos na rua as pessoas diziam que ela era a minha irmã mais velha. -- tenho uma surpresa para ti 

- a sério? Isso é estranho. -- eu digo, mas logo sinto alguém a abraçar-me por trás

- sentiste saudades minhas Leozinho? -- instintivamente viro me para trás e abraço-a 

- Clare? O que é que fazes aqui? 

- não posso vir visitar o meu maninho lindo? 

- claro que podes, mas eu já não vivo aqui sabes disso não sabes?

- sei. Ma eu não sei onde vives e eu tinha de vir ver a mãe se não ela deserdava-me

- sim, verdade. -- a minha mãe responde -- senti demasiadas saudades tuas filha. 

- eu também, mãe. Senti dos dois.

- mas o que é que vieste cá fazer? 

- entrei de férias na semana passada e pensei "porque não ir fazer uma visitinha à minha família?" e, bem, aqui estou. Já agora Leonardo, eu vou para tua casa. É mais perto de tudo 

- sentem-se um pouco antes de irem.  Quero aproveitar um pouco antes de irem. 

(...)

- então quando é que vou conhecer os teus amigos e a tua namorada? -- ela pergunta no caminho para casa

- namorada?

- sim, uma... Cloe, certo? Eu vi no teu Instagram. -- eu fico calado. Eu quase que não tinha pensado nela durante a tarde -- Não me digas que acabaste com a rapariga. 

- Não, é bem mais complicado do que isso. 

- Temos mais ou menos 1 hora até chegarmos a tua casa. Portanto podes começar. 

Eu respiro fundo e conto-lhe tudo. Conto da nossa mentira, de quando acabámos, de quando voltámos e de quando íamos ficar juntos e a vejo a beijar o Louis.

- como perita em ter ex-namorados estúpidos e cabrões, eu tenho toda a certeza que ele a beijou. Tens de conversar com ela.

- eu sei, mas agora quero estar contigo. Vais te embora na terça e eu quero aproveitar o tempo contigo. O Canadá é longe demais. Porque é que decidiste  ir para lá e deixar o teu mano sozinho?

- fui promovida. 

- foi uma pergunta retórica. 

- eu sei. Mas voltando ao assunto anterior, eu acho que devias conversar com ela o mais depressa possível. Depois pode ser tarde demais. 

- não vai ser. Não te preocupes com isso. -- eu estaciono o carro à frende da minha casa -- bem-vinda à minha humilde residência. 

Ela sai do carro em direção à entrada com a pequena mochila nas costas e eu chego-me a ela, passando o braço pelo seu pescoço. 

- quem diria que ias ter uma casa tão gira. Onde é que arranjaste dinheiro para isto?

- Eu trabalho ok? 

- preguiçoso como és deves trabalhar muito deves -- ela ri enquanto eu reviro os olhos. 

Ao abrir a porta, olho para a rua. Um hábito que tenho, mas também olho porque me estou a sentir observado. Do outro lado da estrada está um carro parecido com o da Cloe, mas não consigo confirmar porque quem quer que lá esteja dentro arranca a uma grande velocidade. Eu sigo o carro com os olhos até ele desaparecer.

- não devia andar assim tão rápido -- ela diz, e olha para mim -- o que se passa?

- nada. Pensei ver uma coisa. Vamos, vou te mostrar a casa. -- digo fechando a porta


O reencontroOnde histórias criam vida. Descubra agora