A ÚNICA DE NÓS | Saphira assim como a grande maioria dos bruxos que possuem sangue puro foi criada para odiar todo e qualquer sangue ruim ou traidor de sangue, ser devota as trevas assim como todos os seus antepassados, fria e cruel, e por muito tem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Seu domingo foi o mais calmo possível, quase não deixou seu dormitório, o que resultou em nenhum encontro indesejado. Segunda-feira chegou tão rápido que Saphira quase não teve tempo para se arrepender, durante a manhã no grande salão ela recebeu alguns olhares dos ruivos idênticos mas optou por ignorá-los. Aceitar os ajudar, que ideia mais estúpida!
Depois das suas três primeiras aulas do dia, foi liberada para o almoço assim como todos seus colegas, no entanto, mudou sua rota e como o combinado ela se dirigiu até as escadas principais, pelo menos pontuais eles eram.
— Droga Saphira, tinha apostado dois galeões com o Fred que você não viria. — George disse e então entregou os trocados para o irmão que estava rindo.
Não houve muito papo, então ela começou os segui-los lances de escada acima. Era mesmo uma boa ideia segui-los? Ainda tinha tempo para se arrepender? Estava não imersa em seus pensamentos que quase não se deu conta quando enfim pararam de subir e começaram a se mover pelos corredores do quinto andar, estavam quase no fim do corredor quando então pararam diante de uma porta de madeira. Fred a tocou em partes específicas com sua varinha e então ela se destrancou por dentro.
— É aqui onde fabricamos todos os nossos logros, quando encontramos essa sala ela estava completamente vazia. — George começou.
— Então trouxemos tudo que precisávamos e começamos a usá-la. É secreta então não conte a ninguém. — Fred completou.
— Isso não é contra as regras? Desde pegar uma sala até fabricar logros? — Para a surpresa dos garotos, o tom de Saphira não estava tão arrogante como de costume.
— Cara MacGyver, as regras existem por um único propósito. — Dessa vez quem começou foi Fred.
— Serem quebradas... só estamos fazendo o nosso papel. — George falou em um falso tom de inocência, além de indignos eram trombadinhas, mas que belo grupo para se misturar, não poderia pensar em tamanho desgosto dos seus pais se descobrissem que um dia ela havia compactuado com traidores de sangue.
Por fim empurraram a velha, porém reforçada, madeira e adentraram a sala, não era nem muito pequena e nem muito grande, estava repleta de prateleiras com ingredientes e poções inacabadas, uma mesa mediana e o lugar não era tão iluminado, depois de dar uma boa observada os olhos da garota caíram sobre o Jordan mas que para si ainda era um completo figurante.
— Ótimo, não acredito que aceitei trabalhar em uma sala apertada com três malucos! — A sonserina exclamou depois de um tempo calada.