c a p í t u l o 2

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Capítulo editado e passado por uma mudança e revisão na escrita!

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S/n's pov:

Sou despertada do meu sono, após algumas risadas adentrarem em meus ouvidos. Julgando serem do sonho nada normal que estava tendo à pouco, não dei muita atenção, porém as risadas continuaram, um pouco mais altas dessa vez. Abri os olhos, avistando os meninos, todos em cima da cama. Gritei alto com o susto que levei, mas Dani tampou a minha boca à tempo, abafando os gritos. Dei um tapa estalado em sua mão, e em um ato rápido, o de cabelos descoloridos tira a mesma do lugar onde estava pousada.

-Vocês são loucos?- Saindo da cama em um pulo, encarei os três com uma feição brava.

-Desculpe, madame- Em tom de deboche, Allan sorri e vai em direção à sua parte do dormitório.

-Você está querendo morrer?- Corro atrás do mesmo, porém logo me canso, parando no mesmo lugar onde estava. Ao olhar para frente, me assusto com o que vejo. Corro ao banheiro, logo me olhando no espelho. Coisas escritas em Chinês? Coreano? Japonês? Não sei ao certo.

-Ok...- Massageando a testa, me encosto no batente da porta.- Quem fez isso?- Perguntei me virando para os três, que me olhavam com um certo receio. Ninguém se pronunciou. Fui para perto de Júlio, o encarando, ele engoliu em seco.

-Foi o Allan!- Saiu correndo, juntamente à Daniel.

Allan, perplexo, encara os amigos que o deduraram. Passando os dedos por entre os fios de cabelos pretos.  

-É isso, né seu dedo duro?!- Esbraveja, se virando para mim, soltando uma risada nervosa.- Olha, S/n, não há motivo para você ficar brava! Eu escrevi uma coisa muito fofa no seu rosto!- disse dando um sorriso amarelo.

-E oque está escrito, Allan?

-Futura esposa- Disse e eu paralisei. Soltando uma risada, saiu andando. O que ele quis dizer com isso? E por que meu coração saltitou dentro do peito?

Após toda essa bagunça, lavei meu rosto e fiz minhas higienes pessoais. Vestindo uma saia com uma blusa de manga branca e meu tênis da Adidas. Segui para fora do quarto juntamente aos meninos, indo até o dormitório de Tati e partimos para a aula. Confesso que fiquei muito feliz que eles fazem o mesmo curso que eu. Prestando atenção e anotando tudo que o professor passava, não percebi o tempo passar e a aula finalizar.

                              

-Vamos Tati, você é muito lenta!- Chamo a atenção da garota que estava à alguns metros de distância de mim, juntamente com Allan. Me virando para trás e observar meus amigos, continuo à andar, logo esbarrando em algo, ou melhor, alguém.

-Pelo amor de Deus, você é cega por acaso!?- Alguém grita. Faço uma careta, levando minha mão aos meus ouvidos.

-Pelo amor de Deus, digo eu! Que voz irritante!- Me viro, observando uma garota, também com traços asiáticos.- Quem é você para gritar assim comigo?- Bato de frente com a menina.

-Quem você pensa que é?- diz dando ênfase no "você". Olho para a mesma com tédio. Ela tira os cabelos dos ombros.- Eu sou a Jessie, sou a menina mais popular daqui, então 'vê se não esbarra mais em mim. E nem em meu namorado.- Ela diz e, só então percebo que havia um garoto atrás dela. Eles se retiram. Me levando, checando minha saia.

-S/n!- Tati e Allan correm em minha direção.

-Você está bem?- Allan me abraça.

-Estou, só não entendi qual é a dessa garota.- Olhando por onde ela saiu.

-Eles são o casal mais famoso dessa escola.- Tati diz baixo.

-Poderia ser eu e você.- Allan sussurra, mas eu consigo ouvir. Decido me fazer de egípcia.

-Disse algo?- Eu e Tati dissemos em uníssono, encarando o mais velho.

-N-não!- Gagueja. Tati dá de ombro e continua à andar em rumo ao refeitório, sigo a mesma, logo encontrando Dani e Júlio.

O dia passou rápido, estamos agora no quarto de Tati, além das meninas que dividem o dormitório com ela. Algumas estão babando nos meninos, outras só tentam ouvir nossa conversa mesmo.

-Estava pensando em dar uma festa lá em casa esse final de semana, mas só nós cinco, meus pais nunca estão em casa mesmo! Ah, e eu posso levar vocês, eu estou de carro.- Dou um sorriso sapeca para meus amigos.

-Fechado!

                                 

Os dias passaram e hoje é finalmente Sexta! Cada um irá para a sua residência durantes o dia e, a noite, eu irei buscar eles para passarem o final de semana em casa. Ao decorrer da semana, eu e Allan nos aproximamos bastante, nos tornamos amigos próximos, quase melhores amigos, ele me conta tudo e eu conto tudo pra ele. Obviamente eu também me aproximei muito de Júlio e Dani, mas nada comparado a Allan.

Com fones em meus ouvidos, cantarolando a letra de Blueberry Eyes baixinho, arrumo minha mala. Imersa em meus pensamentos, a música é interrompida pelo som que é emitido sempre que recebo uma nova mensagem. Parando tudo que estava fazendo, pego o celular em minhas mãos, abrindo o aplicativo de mensagens, avistando uma mensagem de Júlio.

"Hey, está podendo conversar?" Olho na direção que o mesmo se encontrava entretido pelo celular. Retirando os fones, caminho até o mesmo. 

-Oi, queria falar comigo?- Me sento em sua cama, encarando sua orbes pretas através do óculos. Deixando o celular de lado, ele se senta na cama também. 

-Sim!- Um silêncio se instala. Balanço as mãos em um sinal para que ele prossiga.- Você gostaria de ir tomar sorvete qualquer dia desses comigo?- Arruma o óculos em seu nariz.

-Sorvete? Eu quero!-  Chegando de algum lugar, Allan abraça minha cintura, me assustando. Dou um sorriso para o mesmo, olhando de soslaio para Júlio, que estava com um perfeito "O" em sua boca. 

-Você é muito cara de pau, menino slow-pombo! Eu chamei ela, não você...- Júlio é interrompido pela minha risada.

-Menino Slow oque?- Pergunto entre risadas.

-Pronto, começou a palhaçada, virou circo agora!?- Revira os olhos, ainda não tenho uma resposta.

-Slow-pombo, S/n- Daniel diz entrando na conversa, respondendo minha pergunta, como se tivesse lido meus pensamentos.

-mas qual a razão desse nome?- Pergunto, quase cessando a crise de riso.

-Olha esse vídeo e tire suas próprias conclusões- Júlio me entrega seu celular, onde havia um vídeo de Allan dançando com uns pombos de fundo, quando é atacado pela ave.

-Meu deus, esse vídeo é precioso demais! Me manda por favor, Júlio- A crise de riso volta três vezes pior.

-Enviado.- Diz pausadamente.- Mas e ai? Aceita ir tomar sorvete comigo?- Coça o pescoço.

-Claro!

Me viro para poder voltar à arrumar minha mala, conseguindo ver, por através do espelho, um sorriso no rosto do garoto. solto uma risada nasal e balanço a cabeça, pousando meu olhar em  Allan, que parecia emburrado.

                                                                                         To be continued...  

When everything start; Allan Jeon •Finalizada•Onde histórias criam vida. Descubra agora