Cap 19

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No capítulo anterior

Tentei voltar a dormir, mas não conseguia, meus instintos diziam para levantar. Assim fiz e sai do dormitório seguindo ate a sala de detenção, abri a grande porta e depois de criar coragem entrei, tudo normal estava até eu ver algo horrível
- - - -

Continuação

S/n: Meu...deus

E lá estava Gabriel, ou melhor dizendo seu corpo, morto, pálido, deitado em uma maca de tortura, laminas grandes e afiadas cravadas agressivamente em seu corpo, em seus braços e pernas haviam diversas agulhas que levavam a um grande coletor de sangue que se encontrava cheio pela metade, mas pelas marcas, já esteve bem cheio.
Nesse exato momento estou em choque ao lembrar do tal chá da mamãe naja, com aquele copo coberto de estampas coloridas e uma tampa preta, não sei por que, mas algo diz para mim que aquilo tem a ver com esse coletor

Ela teria coragem de tomar sangue de suas vítimas, vulgo seus alunos queridos? Teria.
Ou melhor, tem....

Fechei a porta com cuidado e corri o mais rápido possível ate meu dormitório. Se minha família soubesse o que essa monstra faz, nunca teriam feito o que fizeram comigo
Subi na minha cama e fechei meus olhos fortemente, me forçando a dormir, o que felizmente aconteceu

[...]

Acordei um pouco mais tarde que o normal, as meninas já estavam acordadas, me levantei me sentindo fraca, com dores na bochecha, pernas e nos meus braços. As três garotas gritaram ao me ver e S/a veio na minha direção desesperada

S/a: O que é isso S/n?!

S/n: Isso o que...?

S/a: Isso!

Ela pegou meu pulso e me mostrou, quatro furos fundos e marcas de sangue pelo meu braço, olhei meu outro pulso e tive a mesma visão

S/a: A sua bochecha, suas pernas, Que porra você fez?!

S/n: Eu não fiz nada!

S/a: O que é isso então?!

S/n: Eu não sei!

Aquilo...foi real?
Era só isso que se passava na minha cabeça enquanto S/a fazia curativos no meu braço após se acalmar

S/a: Você encostou o rosto em algo preto a noite?

S/n: Não

Ela passou um algodão úmido na minha bochecha, o mostrando logo depois com uma leve mancha preta nele
Realmente aquilo era real

S/a: Esta tudo bem? Você esta pálida

S/n: Tudo bem, tudo bem

S/a: Deve ser por que você está fraca. Seus lençóis estavam ensopados de sangue

S/n: Vou comer alguma coisa, não se preocupe

S/a: como conseguiu fazer isso em?

S/n: Eu já disse S/a, Eu não sei

Cry Baby {Sally Face}Onde histórias criam vida. Descubra agora