Cap. 3

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As safiras amarelas são nativas de Júpiter apenas se o fragmento encontrar poderá se lembrar quem é, e seu destino...

_Safira Amarela?- franzo o cenho

_ Sim... Seus olhos são...

_ Preciso que me ajude a encontrar essa pedra...- digo interrompendo

_ O que como assim pra quê?

Passos vêem pelo corredor mas estamos em tanto transe conectados há algo nele... Algo que me conecta e nos tornamos um só como se estivéssemos sozinho no mundo...

_ Alya acho melhor irmos no shopping logo fiquei sabendo que estão na promoção... E vou passar no...

Até que a mãe dele abre a porta do quarto e se depara com a seguinte cena de seu filho agarrando minha cintura nós estávamos próximos demais...

_ QUE PORRA É ESSA PÓLLUX?

Nós nos afastamos e ele olha pra mãe...

_ Póllux?- olho com ironia pra ele por o nome dele ser bem irônico

_ MAL A GAROTA CHEGA E VOCÊ AJE COMO SE FOSSE UM CACHORRO NO CIO!!

O Póllux revira os olhos, eu tento segurar a risada pela essa cena não estou entendendo mas a reação da mãe dele não imaginei que ela seria assim...

_ Não foi nada mãe, só segurei pra ela não cair

_ CONTA OUTRA, CAI FORA DAQUI!
_  ANDA LOGO PASSA!

_ Agora sim tá né tratando como um

_ Se age e cheira como um deve ser tratado também, quando voltar trago uma coleira também.

_ Aí essa doeu - ele coloca a mão no peito de brincadeira rindo

_ Perdoe-me pelo meu filho... Então vamos?

E assenti com a cabeça, ele aparece na lateral da porta só com a cabeça...

_Tão indo no shopping?

_ Sim e não é da sua conta Póllux pro quarto!

_ Vou junto vou ficar na cidade pra ajeitar algumas coisas

Olho com cara feia pra ele sabendo que é uma mentira esfarrapada

_ Vamos no shopping primeiro depois te deixo em casa então
Ele assente com a cabeça e para os olhos em mim, olhando de cima a baixo...

Entramos no carro, sim obviamente eu sei o que é um carro por mais que eu seja um fragmento de Júpiter, nós temos um conhecimento apenas não nos recordamos quem somos e nem entendemos o que é direito, mas acredito que quando encontrar a Safira ela me ajude em algo alguma pista... Eu não sei direito...

Chegando no shopping e passamos por várias lojas e Póllux com sua cara de tédio... Mas ainda sim, não desgrudava de mim... Continuava olhando cautelosamente... Sra. Moore entra en una loja que é a cara dela...
Hanna aparentava ser mais jovem do se sua idade verdadeira e seu gosto por jaquetas de couro aparentemente sempre seu forte, mostrando que ela não era uma mulher comum...
Ela escolhe algumas peças e me entrega apontando para o vestiário, enquanto ela entra em outro...
Me visto e chamo ela...

_ Sra. Moore...

Abro um pedaço da cortina e a vejo olhando pra o espelho e vendo suas marcas...
Passando a mão em suas cicatrizes seu rosto ao tocá-las parece que viu um fantasma...

Até que ela saí de transe e nossos olhos se encontram no espelho e eu sem perceber que estava paralisada também...
Fecho a cortina rapidamente...
E espero lá do lado de fora do provador
Há dor e sofrimento naquelas marcas... Dá pra sentir...
Hanna saí fingindo que nada houve olha pra minha roupa
_ Já escolheu?

_ Hm... Acho que sim- me levanto timidamente mostrando minha roupa

Ela acena com a cabeça em aprovação

_ Então vamos

Ela pega as roupas e as leva para o caixa

_ Pode ficar com essa que está vestida apenas tire as etiquetas

Lhe entrego as etiquetas e saímos da loja de cara dou com a garota carregando livros e sem querer nos esbarramos e os livros dela caem no chão

_ Oh me desculpe, não à vi

_ Não faz mal- ela fala sorrindo

Ajudo ela a pegar os livros e um deles me chama a atenção...

_ Então você é uma leitora de Ficção?

_ Perdão? - ela diz tentando entender há que se refere até que vê o livro que estou lhe entregando
_ Ah sim sou completamente rendida por esses livros
_ Você não?

_ Hm... Nunca me arrisquei - o que não é uma mentira nesse caso... Sei ler mas como eu sou apenas um fragmento de Júpiter, não te como eu ler

_ Eu estava indo a uma livraria gostaria de me acompanhar e se aventurar?

_Alya vamos? - Hanna aparece com as sacolas chamando para irmos

_ Eu adoraria porém tenho que ir
_ Qual seu nome?

_ Bekah

_ Prazer conhecê-la - digo saindo

_ Espere ! - ela pega um papel e anota algo e me entrega
_ Me manda mensagem posso te passar alguns livros em PDF se quiser...

_ Ah sim claro, obrigada...- Se eu tivesse um celular...

Vamos ao encontro de Póllux quando chego perto o rosto dele parece imóvel, parece que o queixo dele caiu

_ Você está diferente...

_ Isso seria um elogio "Póllux"- ele franze o cenho quando enfatizo o nome dele

_ Vou sofrer por você saber meu nome agora?

_ Só acho intrigante ser conhecedor de astronomia e seu nome ser derivado do espaço...- ele encosta a boca perto do meu ouvido

_ Primeiro meu nome saindo da sua boca é uma doçura aos meu ouvidos...
_ Segundo amei esse estilo em você
_Terceiro...

Hanna joga as sacolas em Póllux

_ Vamos comer algo...
_ Venha

_ Mãe!

_ Eu não te chamei para vir, agora será meu cachorro particular...- ela diz rindo
_ Em falar nisso comprei algo para você

Ela pega uma coleira e coloca no pescoço dele

_ Pronto assim muito melhor, só falta latir...
_ Mas Alya acredito que nosso cachorrinho seja mudo...

Póllux olha com uma cara de raiva
Eu entro em riso que não consigo me contentar...





Continua...

FragmentadaOnde histórias criam vida. Descubra agora