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— Rafaella? - a advogada chamou pela terceira vez e Rafaella respondeu fazendo um som nasal — Estamos chegando no tribunal.
— O que adianta tudo isso? Não temos a prova que comprova que aquele desgraçado matou meus pais, acabou Gizelly ele venceu! - disse abaixando a cabeça.
— Vai desistir agora? Não temos a prova principal, mas temos outros papéis que comprovam que ele é corrupto e.....
— Não Gizelly! Eu entrei nesse jogo para ver o Andrade sendo preso por matar meus pais e não por ser um corrupto. Eu perdi a droga desse jogo e perdi o amor da minha vida.
— Como você disse isso é um jogo e o Sr. Andrade quer que desistamos no primeiro tombo, não facilite o trabalho dele. - a advogada disse fazendo a mineira suspirar — Eu acredito em você, a Flay também e não podemos esquecer da Ana Carolina que nos ajudou muito.
Rafaella suspirou pesadamente e olhou para sua amiga que tinha um olhar sincero. O carro parou e rapidamente o motorista abriu a porta para ambas as mulheres saírem. Rafaella olhou ao redor e deduziu que o Sr. Andrade já estava presente, assim como alguns jornalistas que a mineira ignorou totalmente enquanto seguia para a grande porta de entrada.
O TRIBUNAL
Todos já estavam em seus devidos lugares, Rafaella estava no lado esquerdo com sua advogada Gizelly e sua representante Flay. Já o Andrade estava no lado direito com seu advogado Sr. Iglesias e as testemunhas locais que assistiam tudo aquilo.
— Todos em pé para reverenciar o Sr. Kennedy - falou um homem alto e forte, e assim todos o obedeceram.
O juiz se sentou e pediu para que todos o imitasse. O julgamento começou, ambas as partes apresentavam suas acusações e provas, e o juiz analisava um por um. E não demorou para que as testemunhas fossem chamadas para depor.
A penúltima testemunha era um dos mais confiáveis acionistas do Sr. Andrade o renomado Sr. Roberts.
— Senhor, nos diga onde estava o Sr. Andrade na noite do "acidente" que envolveu a morte do Sr. e da Sra. Kalimann? Você afirma perante todos nesse tribunal e ao juiz, que ele estava com você?
— Sim afirmo. - mentiu — Ele estava comigo em um restaurante junto com outros acionistas comemorando uma grande vitória que havíamos conquistado, e ficamos chocados com a notícia das mortes do Sr. e Sra. Kalimann. - acrescentou.
— Comemoravam o que?
— Havíamos construído um luxuoso hotel na China e os negócios estavam indo bem. - disse rapidamente.
— Justamente no dia em que aconteceu o acidente, irônico não?
— Foi só uma coincidência.
— Eu não acredito em coincidências, mas tudo bem. Minhas perguntas encerram por aqui Sr. Juiz.
Sr. Andrade tinha em seus lábios um sorriso de vencedor, era nítido que aquilo deixava Rafaella ainda mais irritada.
— O advogado do acusado tem alguma pergunta? - o juiz perguntou e recebeu um não vindo do mesmo — Chame a próxima testemunha.
— Ana Carolina Iglesias - chamou.
O sorriso sumiu, ele não podia acreditar no que havia escutado, olhou para o seu advogado que fingiu estar surpreso. Ana Carolina se sentou e rapidamente Gizelly se pôs de pé. Pegou uma folha onde tinha várias perguntas que ela devia fazer para Ana Carolina. Rafaella mesmo tensa e nervosa tinha dentro de si um pingo de esperança de que sairia de lá com o Andrade preso.
— Antes de tudo devo lembrar que o Sr. Andrade está sendo acusado de assassinado e corrupção. - Flay se levantou e falou.
— Sim, apresente suas perguntas Sra. Bicalho. - o juiz falou.
— Senhorita Iglesias, conte para nós o que você afirmou ter escutado sobre uma suposta fraude nas construções.
— Eu estava na casa do Sr. Andrade e ele conversava algo importante no telefone, foi então que antes de eu ir embora escutei perfeitamente ele falar que os papéis estão assinados e que ninguém seria capaz de perceber que eram ilegais. - falou Ana Carolina antes de ser interrompida.
— Isso é mentira! - gritou o Andrade.
— Não interrompa novamente. - alertou o juiz — Continue falando senhorita.
— E nessa conversa você pode escutar ao que se referiam? - Gizelly perguntou.
— Sobre construções de novos hotéis e até mesmo de outras empresas com o nome Andrade em outros países, como China, Canadá e Estados Unidos...
— Vão acreditar em uma garota de vinte três anos? - gritou Andrade novamente — Faça alguma coisa.
— Por favor se acalme, isso vai piorar para o seu lado. - o advogado falou com razão — Minha filha não tem motivos para mentir.
— De que lado você está?
— Da verdade.
— Tem mais alguma pergunta? - olhou o juiz para Gizelly que negou com a cabeça e sentou.
O juiz analisou os papéis que ambas as partes apresentaram diante dele juntamente com os jurados ali presentes. Rafaella estava inconformada por não ter o Andrade sendo julgado por assassinato e sim por corrupção.
— A primeira acusação contra o Andrade foi de assassinato e nenhuma prova apresentada aqui foi válida. - começou a falar o juiz — Mas, sobre a corrupção há muitas provas que afirmam tudo o que foi apresentado e falado pelas testemunhas.
Ele não seria julgado como assassino.
— Minha decisão final é que o Sr. Andrade seja preso por corrupção por vinte anos, tendo o direito de pagar com doações e serviços públicos, mas antes de bater o martelo a porta se abriu.
Todos olharam para ver quem ali estava.
— Bianca? - todos ali que a conhecia falaram juntos.
— Eu tenho a prova de que o meu pai é um assassino. - gritou a morena com o gravador em suas mãos.
🗼
ELA FOI SALVAR A ESPOSINHA DELA SIM!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Eu não vou voltar mais hoje, nem adianta vocês implorarem. Ta acabaaando caramba! 😭😭😭😭😭🤧
Beijinhoos 😘😘
AngBarttos ta na hora de att Detroit! 🤪
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LOVE CONTRACT HOT
FanfictionRafaella Kalimann esperou toda a sua vida para vingar a morte dos seus pais. Ao conseguir se casar por contrato com a filha do assassino dos seus pais, Rafaella começa uma guerra de poderes. Quem venceria o jogo? O Sr. Andrade ou a temida Srta...