•Fora Da Realidade - Bnha• [Imagines e One-shots]

💚 Midorya Izuku - Parte 2

23:30

Ao saírem da estufa, caminharam por um tempo pelos corredores escuros e assombrosos, apenas para raciocinar as informações que tinham até o momento. Todoroki olhava o tempo inteiro para as portas, o que fez com que Deku ficasse um tanto mais alerta com o que viria pela frente.

A caminho de outro interrogatório, ouviram risadas femininas vindo de vários lugares, até que uma porta bateu, logo depois outra, e assim sucessivamente até o meio do corredor. As batidas foram seguidas por um riso baixo e abafado. Midorya olhou para seu companheiro e vislumbrou um fantasma de sorriso que o outro tentou esconder ao perceber que estava sendo observado, com isso, não pôde deixar de soltar uma gargalhada.

- Está ventando muito por aqui - anunciou o meio ruivo com desdém, focando no personagem novamente - entrarei em algumas salas para investigar, enquanto você pode fazer o mesmo ou seguir para o próximo conhecido da senhorita. Nos separar facilitará o trabalho.

- Tudo bem, vou seguir para o amigo de Miss S/S, podemos nos encontrar no salão de baile para o final do interrogatório?

- Pode ser - Shoto respondeu desaparecendo por de trás de uma das portas de salas de aula.

Agora Izuku estava por conta própria, não seria tão fácil quanto pensava. Desdobrou o papel da planta da escola e observou cada local indicado, pensando que seria uma melhor alternativa investigar os locais ao invés de apenas as pessoas. Seu tempo poderia ser um problema, pois não achava que poderiam ficar a noite inteira na escola, ainda mais com o início de expediente assim que o sol nascesse.

Decidiu, por fim, vasculhar o início, ou seja, o Hall, local que não aparentava ter muitas pistas já que o espaço principal do caso era o quarto da própria vítima, mas alguma coisa o dizia que encontraria algo se tentasse. A final de contas, não estava tão longe de onde tinham denominado como Hall.

A entrada principal era tão óbvia, já que tinha vindo justamente por ela, mas ao chegar lá, tinham coisas que não chegou a ver anteriormente, sendo que poderiam sido passadas por batido, ou simplesmente foram colocadas depois que havia chegado. Em uma mesinha redonda encostada na parede, podia se encontrar uma bolsa de couro claro, com um chapéu de um tom chegando ao bege e uma carta aberta ao lado. O garoto chegou mais perto, pegou a carta e abriu-a para ler. Estava destinada ao próprio, e era nada mais nada menos, do que o "chamado" que fizeram a ele e teoricamente o motivo do detetive se encontrar naquela mansão no momento.

Após examiná-la por mais um tempo, guardou-a no bolso e caminhou até o próximo que deveria responder suas perguntas e preencher as lacunas que ainda eram encontradas nessa história estranha.

No caminho, Midorya pôs-se a pensar em todos os suspeitos e suas supostas ligações, tanto com S/S e com os demais que estariam submetidos a cooperar com os diversos interrogatórios e acusações alheias. Primeiramente listou todos os nomes suspeitos e seus papeis no caso: Mr. Red era tio da senhorita e o homem da casa, mesmo que não tendo uma diferença de idade tão grandiosa; Miss Mina era a meia irmã de quem já tinha ouvido falar; Katsuki - qual tinha achado graça ser o único que não mudou quase nada, logo imaginava que nem precisaria de muito esforço na hora da atuação - era o guarda de Miss S/S, que a pedia por seções espiritas com sua falecida mãe, além de ser antigo na casa e ter a confiança até daqueles que não estavam mais entre todos; Lord. Mirio era um passante que procurava por alguém com dons genuínos para conversar com os mortos, mas estava farto de tantas enganações; e por fim Miss Uraraka, que era a amiga que a governanta sentia calafrios.

Izuku não tinha suas suspeitas formadas ainda, mas a carta que achou no Hall seria seu grande gatilho...

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