Capítulo 3

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Lucca

Sabe o que era mais estranho. Era que mesmo sabendo, que Melissa me desprezava. E que nunca havia me amado de verdade. Eu ainda continuava a ama-la,e me preocupava com ela mais que deveria me preocupar.

Eu estava completamente louco dentro daquele avião. Contava os minutos, e os segundos para que chegasse em São Paulo.

Só iria ficar bem. Somente depois, que visse que Melissa estava bem.

Sei que isso parece loucura. Talvez eu seja mesmo um pouco, e muito do idiota.

Porque depois de tudo. Eu ainda tinha sentimentos por ela.

Após ter finalmente chegado em São Paulo. Já fui logo ligando para Pedro.

Assim que o liguei. Não demorou muito para que Pedro me atendesse.

Ligação on:

_E ? Descobriu alguma coisa? -Falei assim que Pedro me atendeu.

_Sim,descobri. -Me disse Pedro.

_Fala logo,Pedro! -O digo apressado.

_Então...Descobri,que Melissa não está nada bem. -Me contou.

Na hora meu peito já foi se apertando ainda mais. E uma angústia me tomava.

_Em qual hospital ela está? -Falei com a voz trêmula. Já não estava mais conseguindo desfarsar.

_O hospital, que Melissa está é o -------. Por que quer saber? -Me falou Pedro.

_Porque estou indo pra . -O digo.

_Você está aqui em São Paulo? -Me perguntou.

_Sim. -Falo.

Ligação off.

Desliguei. E já fui logo a procura de um táxi. Eu tinha que ir o mais rápido possível para o hospital.

Até chegar, no hospital se passaram uns trinta e cinco minutos. Que para mim se pareceram anos.

Ao chegar lá. Já fui logo passando reto sem falar na recepção.

Mas logo fui parado por um dos seguranças. Que me orientou a falar, na recepção com a secretária.

Respirei fundo. E segui de volta, na direção da recepção.

Comecei a falar com a moça. Dizendo que estava ali para saber sobre Melissa.

_Desculpa, mais não posso te dar permissão para ir até a paciente. -Me fala.

_Ok. Então me fala como ela está. -A peço.

_Desculpa, mais uma vez. Mas não estou autorizada a dar informações sobre pacientes. Se não for parente.-Me fala.

Respirei fundo nervoso. E pensei rápido. E fui logo falando:

_Eu sou parente dela sim.-A disse rapidamente.

_Mas você acabou de me dizer,que você e a paciente não eram parentes.-Me questionou a moça.

_É que somos amigos, e somos como se fossemos da mesma família. Crescemos juntos.-Menti na tentativa de faze-la me dizer o que eu queria saber.

_Tudo bem.-Me falou.

A secretária começou a digitar no computador. Depois de ter procurado pelo nome da Melissa, a mesma parou de digitar tirando os olhos da tela. A mesma me olhou:

_Como ela está? -A perguntei ancioso.

Foi então que eu notei, que o olhar da moça estava bastante triste. E me olhando nos olhos disse as palavras, que eu nunca queria ter ouvido a falar:

_Eu sinto muito...Mas sua amiga deu entrada já em estado grave. E acabou não resistindo. Ela faleceu ontem a noite.-Me disse.

_Não não não!!! Isso não pode ser...-Eu comecei a gritar com as duas mãos na cabeça.

As lágrimas já começaram a surgir. Eu que sempre odiei chorar em público não estava mais nem ligado, que tinha várias pessoas ali me vendo chorando.

_Calma,por favor... Fique calmo.-Fala a moça da recepção.

As pessoas que estavam ali começaram a tentar me acalmar.

Como eu iria ficar calmo?

Era como se o chão debaixo dos meus pés estivesse se abrindo. Ali me vi em desespero.

Comecei então a gritar.

_Isso não é verdade. Não pode ser!-Comecei dizendo._Você está mentindo pra mim.-Disse apontando pra moça, da recepção.

Ela então começou a falar, que não estava mentindo. E que sentia muito.

Mas eu não queria acreditar nela. Melissa não podia estar morta!

De repente foi tudo tão rápido. Quando fui ver já tinha jogado o computador com tudo, no chão. As pessoas que estavam tentando me acalmar se afastaram,de mim.

Não demorou muito para que os seguranças vivessem até mim.

Eles então me seguraram pelos braços. E logo após terem me contido.

Senti uma fisgada no meu braço. Olhei então de relance para o lado, e vi uma enfermeira ali. A mesma estava me dando uma agulhada no braço.

Não demorou muito para que tudo fosse começando a ficar escuro. E de repente eu já não ouvia, e não via nada e nem ninguém...

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