Capítulo 4

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Lucca

Começo a abrir meus olhos lentamente. E a claridade da luz irrita meus olhos.

Olho então para os lados ainda meio sonolento. E vejo que estou em um quarto todo branco. Eu estava em um quarto, de hospital.

Não demorou muito para que eu me lembrasse do que tinha acontecido. E assim, que me lembro. Eu já vou logo me levantando da cama aonde eu estava deitado.

E sigo caminhando, na direção da porta. Mas quando fui para abrir a porta,do quarto. A mesma porta foi aberta.

Vi então quem era. Vi minha mãe bem diante de mim. E Pedro meu primo bem do seu lado.

Assim que vi minha mãe. Não pensei duas vezes, e a abracei.

_Mamãe diz pra mim, que não é verdade. Que a Melissa não morreu. Diz que isso tudo é um pesadelo...-A falava com a voz enrolada entre meu choro.

_Eu sinto muito,filho.-Me falava minha mãe tentando me acalmar.

Eu sei que Melissa nunca me amou, que eu fui somente usado por ela. Mas eu sim a amei.

☆☆☆

O enterro de Melissa havia sido marcado para acontecer no outro dia. E eu estava lá. Fui junto com minha mãe.

O caixão dela estava bem diante, de mim. E fiquei perto, do caixão dela o funeral inteiro.

Melissa em todas as vezes em que encarava seu rosto. Não parecia estar morta,e sim estar dormindo.

Sei que parece loucura. Mas fiquei ali a olhando, e me peguei imaginando Melissa se levantando. E dizendo, que era tudo teatro dela. Que ela não havia morrido.

Mas isso não aconteceu.

Notei também que somente havia os país de Melissa, e alguns parentes dela ali. Não era muita gente.

E somente eu, que estava ali. Estudava na nossa escola.

Melissa era considerada uma garota popular. A mais popular como ela constumava dizer.

Mas não tinha ninguém ali. Somente eu. Nem mesmo as meninas, que costumavam andar com ela haviam aparecido no enterro.

Acho que ela sempre foi a garota popular. Mas não era querida. Não de verdade.

Após o funeral. Todos da familia foram embora. Somente os pais de Melissa ficaram,e eu e minha mãe.

Estávamos parados, de frente para o tumulo de Melissa.

_Filho, acho melhor nós irmos agora.-Falou minha mãe pra mim.

Vi que a mãe da Melissa estava sozinha. O pai da Melissa tinha se afastado,e estava andando.

_Mãe pode ir indo. Que já vou.-Digo.

_Vou te esperar no carro.-Me fala minha mãe.

Após minha mãe ter saído. Resolvi seguir até a mãe da Melissa, que estava do outro lado.

_Eu sinto muito senhora.-A digo.

A mãe de Melissa, que estava chorando parou de chorar. Ela parecia que havia notado minha presença ali. Somente depois, que falo com ela.

Ela então me olhou. Vi em seus olhos, que ela me reconheceu.

É claro, que ela sabia quem eu era. Ela já havia me visto, na casa dela com Melissa várias vezes.

A mãe de Melissa me olhando nos olhos me disse:

_Você sabe o que aconteceu com ela não sabe? Tudo o que ela fez?-Me perguntou.

Eu acenei em positivo dizendo, que sim. Eu sabia.

Meu primo Pedro me contou como acontecerá o acidente, da Melissa.

Melissa mesmo depois de ter sido desmascarada por mim na frente do Tomás, e da Isabelle. Não desistiu.

Melissa ficou obsecada por vingança. Ela queria se vingar da Isabelle, e do Tomás.

E movida a isso. Ela acabou armando um plano louco, e sequestrou a Isabelle.

A polícia descobriu tudo, e foi até onde Melissa estava escondida,e mantendo a Isabelle de refém.

Quando eles chegaram lá. Melissa fugiu de carro levando a Isabelle, de refém.

Melissa no meio da fulga acabou perdendo o controle, do seu carro.

Isabelle pelo que eu soube não sofreu nada grave.

_Tudo culpa da raiva,e do desejo de vingança. Melissa se perdeu em si mesma. Por causa disso... Ela se foi tão cedo. Minha menina linda... E pensei, que a conhecia. Mas eu não percebi nada...Eu deveria ter percebido, que ela estava assim...-Me falou chorando.

_A senhora não teve culpa. -A digo tentando consola-la.

_Eu sei. Mas mesmo assim me sinto mal.-Fala.

A mãe de Melissa então segurou minha mão. E me olhando nos olhos me fala:

_Não deixe,que isso aconteça com você também. Mude, e se torne um ser humano melhor. Não termine igual a minha filha. -Após ter me falado isso. Ela soltou minha mão, e seguiu andando para longe na direção aonde seu marido havia seguindo andando minutos antes.

Fiquei parado ainda impactado com suas palavras.

Ela parecia saber mais sobre mim, do que eu pensava que ela sabia. E suas palavras mexeram comigo, de um jeito que não sei explicar.

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