Como Não Ser Um Feiticeiro

1 - Ser um tremendo gostoso me prejudica, e agora?

Era uma vez... Tá, não, mentira, como se começa uma história?

Era
Uma
Vez...

Não, será que devo começar com "em um reino muito distante"? Não, acho que não, na verdade, esse reino é bem perto, bem, pulando apresentações, eu poderia começar a falar sobre um mundo onde magia é extremamente proibida - senão pra usos pequenos -, mas isso seria extremamente chato e trabalhoso... E eu não quero.

Eu quero mesmo falar sobre a maldição que paira o reino, dessa história sim eu gosto!

Então vamos lá!

Está maldição foi lançada sobre o Reino das Rosas há alguns milhares de anos, a profecia dizia;
"Todas as crianças nascidas de cabelos brancos como a neve junto com olhos vermelhos como sangue estão fadados ao meu destino, seres malignos que não sentem piedade, seus corações frios como gelo, duros como pedra, de olhar impetuoso, irão dizimar reinos, impérios, mundos, iniciarão guerras e destruição, propagarão o caos, bruxos".

Maldição essa proferida pelo bruxo responsável pela destruição de todos os outros seres mágicos, ou bem, quase todos

Aqui está o que você precisava saber, agora...

Indo direto ao ponto

A chuva ao lado de fora do ridiculamente grande castelo Leroy indicara um dia monótono e melancólico.

Exceto, talvez, por um rapaz que fazia algo definitivamente não-monótono, na quela manhã chuvosa, ele estava com o rosto grudado em sua janela, tendo a bela vista da floresta em meio a tempestade, as folhas das árvores balançando violentamente com o vento gelado do lado de fora do quarto junto do som reconfortante da chuva.

E...
Ah droga...
Bem, eu não sou bom em narrar começos, até por que, O Autor só diz o básico, o resto vamos descobrindo ao longo, não sou bom no lance de "era uma vez" ou "em um reino distante", não sou bom com palavras bonitas e tocantes, e, não quero narrar inícios monótonos como os de história que ouvimos antes de dormir contadas por quem não sabe, então narrarei está história do jeito mais interessante que conseguir.

Mas agora, que tal irmos ver o que nosso príncipe está fazendo?!

Nosso belo príncipe chamado Darlan estava tentando tirar os olhos da tempestade do outro lado do vidro, eu admito, uma boa quantidade de pessoas gosta do clima assim, mas Darlan se sente revigorado. Um ponto positivo, certo?

Climas assim o davam tanta paz, era uma pena que ele não pudesse ir até o lado de fora para presenciar a chuva majestosa.

Por que, você me pergunta, oh, eu vou responder, para nós, narradores e expectadores, um jovem de lindos cabelos brancos cacheados e olhos vermelhos seria algum tipo de beldade, mas, para regentes e moradores de um reino que foi amaldiçoado, ele talvez fosse algum tipo de demônio que veio da camada mais profunda do inferno.

E por causa disso, o príncipe está terminantemente proíbido de aparecer em público, e, depois de 17(dezessete) anos isso continua igual.

Eu sei! Eu sei! Parece um absurdo! Um príncipe que foi proibido de ver a luz do dia sem antes sequer conhecê-la!

Não me admira que sua pele seja realmente
branca demais!

(Ou isso é devido ao albinismo?)

E aí você também me pergunta; "mas narrador, o povo não conhece o próprio príncipe?"

Assim que nosso pequeno Darlan nasceu, seus pais inventaram que o menino havia nascido com uma doença raríssima que enfraquecia seus ossos, e devido a isso, ele seria mantido no castelo, longe de todos, uma mentira podre mas convincente, afinal, porque você esperaria que o Rei e a Rainha mentissem para esconder o filho do mundo?