Casamento De Fachada

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Letícia

Eu: MAIS QUE PORRA -gritei estressada-

Rosa: TE MANCA, PORRA -me deu um tapa-

Eu: Velho, você, cisma comigo porque eu vou trabalhar -falei me vestindo-

Rosa: NÃO INTERESSA -bateu na mesa-

Bruno: Para mãe -entrou no quarto-

Rosa: Garoto não se mete -virou pra ele- eu, só queria sumir dessa casa, que inferno

Eu: Some então, caralho -ela me olhou- deixa a gente em paz, você, perto só sabe atrapalhar, só sabe deixar a gente pra baixo, só destrói, você, é uma pedra porra

Rosa: EU, SOU A SUA MÃE -neguei-

Eu: Você, não é a minha mãe, as mães ajudam os filhos, não tentam os destruir, você, só quer derrubar a gente e colocar bem abaixo do inferno então me desculpa, mas você não é a minha mãe -peguei minha bolsa e desci-

Bruno: Posso ir junto contigo ? -assenti-

Eu: Pegar caminho ? -ele assentiu- tá indo pra onde hein bonitinho ?

Bruno: Pra o trabalho né -pegou a carteira- vamo comer primeiro

Eu: Vou comer lá na tia Sônia -peguei minha carteira- 

Fomos conversando no meio do caminho.

Bruno: Ela tá me roubando -olhei pra ele- já percebi isso né 

Eu: E agora ? O que fazemos ? -falei comendo-

Bruno: Vou continuar o trampo né, escolher melhor aonde guardar o dinheiro e depois tentar arrumar uma grana -assenti-

Eu: Vou fazer o mesmo, qualquer coisa nós mora juntos por um tempo -ele assentiu-

Paguei o café da manhã, ele foi pra o trabalho, e eu pra escola.

Katherine Borges

Acordei e fiquei sentada na cama, raciocinando tudo o que aconteceu.

Daniela: Filha -bateu na porta- bom dia, posso entrar ? 

Eu: Bom dia mãe, pode sim -ela entrou e sentou do meu lado- 

Daniela: Você tá bem ? -assenti-

Eu: Eu, não tô triste, e nem quero chorar -coloquei a cabeça no colo dela-

Daniela: Do mesmo jeito que eu fiquei quando terminei com o seu pai -alisou o meu cabelo- 

Eu: Sei lá mãe, ele mentiu pra mim, eu sinto mais desgosto do quê tristeza -dei de ombros- vou me arrumar, tenho pacientes hoje 

Me arrumei, comi junto com ela e eu fui pra o trabalho.

Carol: Bom dia amiga -falou sorrindo- 

Eu: Bom dia amiga, tá tudo bem ? -ela assentiu-

Carol: Tá melhor que ontem ? -assenti- 

Eu: Nem sinto nada amiga, só desgosto -dei de ombros- 

Carol: Preciso te contar um negócio -ela entrou na minha sala- o bofe de ontem  pediu o teu contato menina

Eu: Qual dos ? -falei rindo-

Carol: Aquele que dançou contigo, posso mandar ? -assenti- mandei -guardou o celular-

Eu: Será que eles tem em mente quem pode ter matado o Geraldo ? -falei observando o jornal-

Carol: Sobre isso, eu acho que tem envolvimento com o morro -olhei pra ela- 

Eu: Por quê ? 

Carol: Segredo nosso, eu ouvi os meninos conversando sobre Geraldo hoje cedo, lá perto de casa, porquê um dos vapor mora lá do lado -passei a mão no rosto-

Eu: O Pedro me viu com o Maurício na praia, lá no quiosque, me fez passar a maior vergonha -neguei com a cabeça e a recepcionista chamou-

Atendi 20 pacientes agora de manhã, fiz uns exames de rotina e fui direto pra o morro falar com o traste.

Pedro Alves

Fumei uma com os caras e fiquei de marola.

Matador: Foda é que tu matou o amigo dela cara -olhei pra ele-

Eu: O engomadinho lá né ? -ele assentiu- matei ele porquê fiquei com ciúmes pô

Matador: Ele ia casar com o cara lá, minha nega conhecia também -neguei com a cabeça-

Katherine: Então foi você -disse com voz de choro e eu virei pra traz- você matou o Geraldo

Eu: Eu posso me explicar -levantei e fui até ela-

Katherine: VOCÊ NÃO PODE EXPLICAR NADA -gritou com raiva- VOCÊ MATOU O MEU AMIGO, SEU DOENTE 

Eu: Abaixa o tom, porra -falei sério- eu, fiquei com muito ciúmes de você lá, do jeito que vocês falavam um com o outro, e fiquei puto da vida quando você mentiu pra mim

Katherine: Meu Deus -passou a mão no rosto e começou a chorar- você é doente Pedro 

Eu: Deixa eu me explicar -me aproximei dela-

Katherine: Eu não quero saber de mais nada -saiu chorando e eu fui atrás dela-

Eu: Deixa ela passar não -falei com os vapor e ela empurrou eles-

Entrou no carro e saiu, subi na moto e fui atrás dela.

Eu: KATHE, PARA O CARRO -gritei na moto-

Katherine: ME DEIXA EM PAZ, SEU DEMÔNIO -acelerou e jogou o carro pra direita-

Filha da puta, demônia.

Fui pra casa dela e fiquei na espera, o único problema, é que ela não chegou.

IDL.
Xxx: Chefe, aconteceu um negócio com a Kethe
Eu: O quê ?
Xxx: O carro dela caiu na ponte
FDL.

Sai de lá correndo e fui atrás dela.

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