Capitulo 5|I hate myself

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• Esse episódio pode conter gatilho. •

Mais um dia... Como estou suportando isso tudo? Não sei... Mas, que bom que estou seguindo enfrente. Mesmo com todas essas dificuldades.

Depois que me arrumei, desci até a cozinha, e tomei meus comprimidos. Seguindo até a sala, onde o Aidan ainda dormia, com o cobertor em seu rosto. Como estava muito cedo ainda, deixei ele dormindo, e fui ao meu quarto. Arrumando oque precisava levar para a faculdade, recebo uma ligação. Sem olhar quem era, eu atendo distraída.

-- Alô? -- pergunto apoiando o celular em meu ombro, enquanto procurava meu livro

Mãe: S/n, que história é essa, de que você está namorando um famoso? Foi pra isso que você foi até Los Angeles? Pra arranjar namoradinhos? -- fala muito puta. Como se ela se importasse comigo.

-- Não te devo satisfações, você nunca se importou comigo. Agora, quer pagar de boa mãe? Você nunca foi alguém que eu amei. E nunca será! -- rebato. Sinceramente, não sei de onde tirei essa coragem...

Mãe: Você sempre foi uma filha inútil! Nunca fez nada pra merecer amor! Então, preste bem atenção em suas palavras! Eu sou a sua mãe, e você é obrigada a me amar. -- grita ao telefone

-- Como se fosse minha obrigação te amar... Olha, eu não tenho tempo pra discutir com pessoas que não merecem.

Mãe: Vai lá, lixo. Aproveita e se mata. Se entope de remédios, se enforque. Faça de tudo, e morra. -- diz e desliga a ligação

Talvez ela estivesse certa... Nunca fiz nada para merecer amor e carinho. E realmente, ninguém me ama... Estava em um estado tão crítico, que nem mesmo os remédios estavam dando conta mais.

Correndo até o banheiro, pego uma faca que sempre escondia ali. Fecho a porta, e começo a estilhaçar meu braço, em busca da minha veia sanguínea. Doia, mas era melhor do que ser xingada pela própria mãe.
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    • Liguem a musica Hold on, fica perfeito •

Assim que eu acordo, percebo que dormi na casa da S/n. E também, escutava um barulho de choro. Sem nem perceber quem era, subo até o quarto dela, onde ela não estava.

Gritava pelo seu nome e ninguém me escutava. O choro eu nao conseguia escutar mais, parece que a pessoa se acalmou... Logo, ao entrar, bato na porta do banheiro mas ninguém me responde, fico mais alguns segundos chamando e decido abrir a porta.

Para minha tristeza, ela estava jogada no chão, com seu braço todo cortado. Havia sangue por todos os cantos. Correndo até ela, me ajoelho no chão sujo, e chamo per ela. Que não me correspondia como viva.

Aidan: S/N! Acorda! -- gritava desesperado com medo de perdê-la -- Ei! Você esta me escutando?!

Não sentia mais seus batimentos cardíacos. Tinha a perdido pra sempre...

Aidan: Volta pra mim.... Eu ainda preciso de você! Ei, volta... Eu não posso perdê-la... S/N! -- Chamava por ela, que estava ja em outra fase

Encostando minha cabeça na dela, começo a chorar implorando para que ela voltasse. Não podia perdê-la agora... Eu amava tanto ela, que queria aproveitar muito tempo com ela. Ver todos os dias aquele sorriso encantador. As brincadeiras e trapalhadas...

Me recordando de tudo oque passamos juntos, mesmo sendo por muito pouco tempo, senti seus batimentos voltarem, e sua mão segurar forte a minha.

Aidan: Meu Deus! -- digo pegando-a em meus braços e buscando por ajuda. O porteiro chama a ambulância e nos leva até o hospital, com esperança de conseguir salvá-la.

Médico: Vamos tentar de tudo... Apenas, tente se acalmar, e não pensar no pior. -- diz levando-a para o centro cirúrgico
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Hey, I love u || Aidan Gallagher and S/n Malls Onde histórias criam vida. Descubra agora