— Grosso! Só queria fazer uma surpresa! — Já fez, agora pode ir – digo e passo por ela indo para meu quarto

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— Grosso! Só queria fazer uma surpresa!
— Já fez, agora pode ir – digo e passo por ela indo para meu
quarto. Estou no chuveiro e penso que ela já havia ido embora quando
a vejo entrar no box.
Que merda! A mulher não sabia aceitar um não como resposta.

— O que você está fazendo, candelaria ? — Ela está totalmente nua
com os cabelos soltos lisos até o meio das costas. Fui apaixonado por
ela, entretanto seu ciúme doentio é intragável e essa mania de invadir
minha privacidade é intolerável! Preciso mudar os códigos de bloqueio
da minha casa.
— Deixe-me ficar essa noite, rugger. Por favor! — Espalma as mãos
no meu peito e desliza até envolver meu pescoço. — Prometo não
decepcioná-lo — diz contra meus lábios, no entanto em vez de me beijar
ajoelha-se e me leva em sua boca.
Diante da situação eu deveria ter exigido que ela saísse, porém a
conheço e sei o quanto ela é boa nisso, se ela não tem vergonha de se
humilhar correndo atrás de um homem que já deixou claro que não a
quer, então, eu que não vou a impedir de continuar.

.— Você ainda quer que eu vá?! — A incredulidade da voz de
Candelaria  me faz olhar para ela que está só de toalha, no meio do meu
quarto. — Pensei que depois do que fizemos, no banheiro, você havia
mudado de ideia — faz um beicinho que antigamente eu achava super
sexy, mas que agora não faz meu pau mover um milímetro.
— Fizemos? Você fez. Agora eu preciso jantar e dormir — digo
enquanto saio do quarto e a deixo lá, indignada.
— Estúpido! — ouço seu grito aborrecido.
Ainda a deixo rondando minha vida pelo respeito que tenho ao
seu irmão que foi meu melhor amigo desde criança. Ele morreu há
quase um ano em um acidente de carro, eles eram gêmeos e a ligação
dos dois sempre foi muito forte e, quando ele morreu, Candelaria  que já
era pegajosa e ciumenta triplicou. Há quatro meses decidi terminar
nosso noivado e ela não aceitou muito bem isso e vive vindo aqui em
casa. Ás vezes sinto-me culpado por ter terminado, porém foi necessário
e deu o que tinha de dar.
Estou na cozinha vendo o que vou jantar quando ela aparece já
vestida.
— Boa noite, candelaria  — digo com a voz firme.
—  rugge , você tem outra pessoa? — Ela não vai embora, em vez
disso, senta e olha para mim com olhos chorosos. — Eu entenderei se
tiver outra pessoa, é melhor isso que saber que você enjoou de mim.
Não respondo de imediato, porque o que ela está me perguntando
dá no mesmo. Essa será uma noite longa.

Quando cheguei em casa, ontem, passei uma hora ouvindo um sermão do meu pai sobre o quanto fui irresponsável

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Quando cheguei em casa, ontem, passei uma hora ouvindo um
sermão do meu pai sobre o quanto fui irresponsável. Mike  foi mandado
embora e eu estava vivendo em um tédio total, fiz todo o dever da
faculdade e fiquei o resto do dia inquieta. A noite seguiu o mesmo
padrão de marasmos. Agora, aqui estou eu, em mais um dia que eu
queria sair como uma pessoa normal e ir onde não tivesse ninguém na
minha cola. Mas o que me preocupa de verdade é o dia de amanhã, eu
tenho uma compromisso que não poderei faltar. Quando eu decidi
participar, a doutora Caty Ramos deixou claro que se fosse fazer por
puro capricho e não ter a responsabilidade de cumprir com o que me
comprometesse era melhor nem começar. Eu sou meio louca, mas
ninguém pode dizer nada sobre minha responsabilidade nesse quesito.
Quando desço para copa, encontro minha mãe tomando o café da
manhã.
— Bom dia, mamãe — digo quando me sento à mesa.
— Bom dia, querida — ela me observa, atentamente. — Você está
bem?
Digo que sim e começo a comer.
— Posso te pedir algo?
— Claro, mamãe! — Sirvo meu suco e espero.
— Tem como você, hoje, não deixar todos nós preocupados? — A
reprimenda na sua voz deixa uma sensação pesada de desconforto no
meu estômago. — Quando vai começar a agir como a adulta que é?
— Quando vocês deixarem de interferir em tudo que faço, mamãe
— digo calma. — Vocês precisam me deixar viver.
— Quem te ouve falar, assim, acreditaria que você vive presa em
um porão e não com a liberdade que te criamos, filha — ela me encara.
— Só queremos o melhor para você.
— Não vivo em um porão, mas é como se fosse, colocam seus
sonhos em mim, escolhem por mim e não permitem que eu mesma viva
cada etapa da minha vida.
Não digo mais nada até terminar de comer, minha mãe não me
conhece, nenhum deles me conhecem. Talvez seja minha culpa, tenho
uma vida “dupla” praticamente, não chega a tanto e poucos conhecem.
Não é nenhum segredo da máfia russa, só não quero exposição. Mas
não posso prometer nada para ela. Hoje, realmente, voltarei como uma
adulta responsável para casa, contudo, amanhã será outra história.
Despeço-me dela quando termino meu café e caminho para fora.
Agustín  já deve estar esperando por mim, porém encontro homens
desconhecidos no hall de entrada, não todos desconhecidos, Ruggero pasquareli  está com eles em uma conversa baixa. Pergunto-me o que tem
de secreto, até parece que nossa família é a família real de algum
pequeno país no oriente! Não vejo Agustín  junto com eles e, quando
percebem minha presença, Ruggero  chama minha atenção para eles.
— Bom dia — ele não me dá tempo de responder, para dizer a
verdade, falta oxigênio nos meus pulmões, ele tem que ser tão lindo?
Se não fosse tão ridiculamente idiota... Ruggero  me tira dos
devaneios em que me encontro, sendo pega fortemente por ele, quando
limpa a garganta. Merda!
— Escutou o que falei senhorita, karol? — indaga, porém
continua. — Vejo que não. Quero lhe apresentar seu novo segurança.
Novo? E o Agustin?
Um dos homens vem em nossa direção e esse tem um sorriso
simpático nos lábios e, diga-se de passagem, é um muito bonito. Isso é
o quê? Uma agência de modelo, em vez de segurança? Apesar de que os
outros não são lá essas coisas.
— Meu nome é Michael  — se apresenta.

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Essa karol tem jeito não kkkkk

sob sua proteção (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora