Capítulo 27

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Antoinette Topaz point of view

Os dias estavam passando rápido, logo chegamos no sábado, descobri que Betty é a própria definição de preguiça de levantar pela manha,  todo dia, eu tinha uma saga para conseguir acordar ela, agora eu entendi porque ela chegava atrasada na empresa.

— Betty? – Falei balançando ela. — Ei é hora de acordar... Meu anjo você tá viva? – Me deitei por cima dela, e comecei a distribuir beijos no pescoço e no rosto.

— Toni, hoje é sábado, por que você não me deixa dormir? – Ela falou com a voz abafada.

— Porque eu quero sua companhia. – Falei com birra e ela abriu apenas um olho, deixando o outro ainda fechado e eu sorri.

— Você tá muito carente. –Ela falou e fechou o olho de novo.

— A gente não transou ontem antes de dormir, deve ter sido isso. – Eu falei ela abriu os dois olhos.

— Não tenho culpa se nosso ciclo menstrual aconteceu na mesma semana. – Betty falou e se virou para o outro lado dormindo de novo, desde que nos casamos eu e Betty tem transado a cada oportunidade que tivemos, eu estou me sentindo uma maníaca sexual.

— Betty acorda! – Falei me deitando em cima dela, com meu peso, e como ela tava na ponta da cama, a gente acabou rolando e caindo com tudo no chão.

— Aí, meu Deus, eu te odeio Antoinette. – Betty falou com uma cara de dor.

— Você tá bem?

— Unrrun. – Ela falou com uma expressão de dor.

— Desculpa amor, mas ao menos você acordou. – Falei dando vários selinhos nela.

— Amo quando você me chama assim. – Ela falou tirando uma mecha de cabelo que caiu no meu rosto, prendendo atrás da minha orelha.

— Eu amo ter você comigo. Aliás tenho um presente pra você. – Falei me levantando do chão e ela levantou também. Fui até meu criado mudo e peguei a caixinha que tinha deixado lá. Entreguei a Betty e ela me olhou com um olhar indecifrável.

— Toni eu não gosto que fique me dando presentes, eu não me casei com você por causa do seu dinheiro.

— Vai abre logo, para de ser chata. – Betty abriu a caixinha, assim que viu a chave ela colocou a mão na cintura.

— Toni, por Deus, eu não posso aceitar. – Ela tampou a caixinha novamente e me entregou.

— Por que não? Eu quero que aceite. – Empurrei a caixinha pra ela novamente.

— Toni você tá me dando um carro, se eu te conheço esse carro custou ao menos uns 100 mil dólares.

— Na verdade foi 256 mil dólares para ser exata. – Falei com um sorriso amarelo e Betty arregalou os olhos.

— Toni que carro você comprou?

— Uma Ferrari vermelha. – Betty abriu a boca em descrença.

— Você é louca?

— Eu achei que você ficaria sexy dirigindo um desses e comprei.

— Toni? Você não pode simplesmente fazer algo do tipo.

— Mas que inferno, por que não?

— Porque Toni Topaz todos os acionistas estão em cima da gente, um ainda falou com todas as palavras que eu estava com você, apenas pelo seu dinheiro, você me colocou como vice presidente, e agora me dá um carro que eu não conseguiria comprar se eu juntasse dinheiro pelo resto da minha vida.

— Eu sou sua esposa, eu posso te dar um presentinho quando eu quiser. – Falei com birra.

— Um presentinho de 250 mil dólares Antoinette Topaz! – Betty falou estressada e passou a mão no rosto respirando fundo.

— Amor, eu posso fazer isso, apenas o juro da minha conta no banco cobre isso em um piscar de olhos.

— Eu não posso aceitar.

— O carro é seu, já está no seu nome, eu não vou devolver, e esse carro vai facilitar para você, você não tem trasporte Betty, eu não posso te acompanhar para todos os lugares que você quer ir, além que você agora é vice presidente e vai precisar realmente do carro.

— Eu não vou aceitar! – Ela falou colocando a caixinha em cima da cama.

— Senhorita Cooper, o carro é seu e fim da conversa, mas que diabos, quando alguém da presentes, as pessoas agradecem, e trate de se acostumar, que eu só dou presente a quem eu amo nesse estilo. – Sai do quarto e deixei Betty com uma cara de paisagem para trás.

Cheguei na cozinha e abri a geladeira, percebi que tava faltando algumas coisas como frutas e verduras, vou esperar Betty tomar banho, e chamarei ela pra ir no supermercado para comprar café da manhã e fazer compras. Fiz apenas um café, quando estava tomando ela apareceu na cozinha, e veio direto me abraçar.

— Desculpa por ter discutido com você, mas eu realmente não vou aceitar Toni, isso é um exagero.

— O MEU DEUS, MY GOD, DIOS MIO, DAME PACIENCIA CON ESTA MUJER. – Sai falando espanhol para o quarto e deixei Betty me olhando para trás, calcei meu tênis e peguei minha bolsa, quando voltei ela ainda estava parada escorada na mesa com as mãos no bolso. Betty estava com uma camisa social quadriculada preto e branca, e uma calça jeans branca, mujer sexy por dios. Mordi meu lábio inferior e ela me olhou.

— Que foi? – Ela falou com uma carinha engraçada.

— Nada, vamos fazer compras e comprar café da manhã? – Falei saindo do apartamento e ela me acompanhou, assim que chegamos na garagem vi a Ferrari vermelha, o olhar de Betty parecia tá vendo a coisa mais linda do mundo.

— Vai demorar para usar como demorou a me foder senhorita Cooper? – Falei e joguei a chave da Ferrari para ela, ela olhou para a chave e olhou para mim.

— Você não vai desistir não é? – Balancei a cabeça em negativo e Betty entrou na Ferrari. — O carro vai ficar no seu nome. – Ela falou e eu sorri, abri a porta e entrei do lado do carona, isso é a própria definição de poder, em um carro de luxo com uma loira dessas na direção com uma aliança no dedo com meu nome gravado, sorri em vitória e ela me olhou. Levantei minhas mãos em sinal de rendição e Betty desviou o olhar girando a chave. Eu sou Antoinette Topaz meu amor, vá logo acostumando.

Senhora Topaz • CoopazOnde histórias criam vida. Descubra agora