Cap. 1Tento fazer algo de bom mas acabo me ferrando

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Primeiramente irei me apresentar, muito prazer meu nome é Lucius, isso mesmo apenas Lucius, eu não tenho pai , nem mãe, ninguém que posso chamar de familia, a única lembrança que tenho dos meus pais é apenas um colar com um pingente de pedra lunar com meu nome gravado....
Tenho quinze anos e desde os seis sempre fujo dos orfanatos, nunca lidei bem com qualquer coisa interligado com este país, sou apenas um jovem rebelde inimigo do reino de Glory, este infortúno pais sofreu um grande golpe de estado a mais ou menos 15 anos atrás- ironia não? Glory era governado por uma bondosa mulher e um honroso rei, eles eram Alicia e Aibek, eram conhecidos por ter trazido paz aos 7 reinos do continente, a rainha era uma Angelical e o rei um demônio. Os dois além de grandes reis eram otimos guerreiros, se duvidar eram os mais fortes do continente. O reino vivia em paz, até que o irmão mais velho do rei, Azrael, usurpar o trono de Alicia e Aibek, matando a rainha e seus filhos, o rei desapareceu, provavelmente está morto. Desde então Glory vive tempos cinzas e nublados... Após a ascensão de Azrael, o reino dominou e escravizou cinco dos sete reinos do continente, o povo vive em uma ditadura terrivel, enquanto os plebeus vendem vossos almoços para terem o que comer ao jantar, a nobreza enche sua barriga com banquetes e litros de hidromel, a pratica de magia só é permitida para os soldados e a realeza. Infelizmente não à ninguém nesta terra esquecida pelos deuses com força o suficiente para nós salvar da mão desse terrivel monstro...
Eu roubo pra viver , não é uma prática muito honrada eu sei , mas o mundo me fez assim. Por ser um ladrão vivo viajando de Vila em Vila roubando e furtando.
Hoje foi mais um dia normal, andei por meio da floresta com meu punhal caçando alguns javalis para o almoço, o clima estava agradável, sentia o vento bater nos carvalhos, o cheiro da natureza , podia ouvir alguns pardais ao redor, então escuto um ruído e alguns roncos, Oink... Oink. Me a baixo contra o vento escondido atrás de um arbusto, eram dois javalis jovens, o almoço estava no papo, um, dois tr---

-SOCORROOOOOOOO. A voz era de uma garota despertada. Os javalis se espantaram e foram embora.
Fui até a origem do grito cautelosamente, e logo vi uma dama de cabelos loiros, uma mestiça com certeza, provavelmente uma meia elfa, ela estava ralada e com suas vestes rasgadas.

-Grite sua vagabunda mestiça, ninguém irá te salvar !!!. Disse um homem alto com elmo e armadura de ferro robusto, pelo seu traje , sem dúvida um soldado Real.

-Isso mesmo Amir mostre a essa putinha o que acontece com quem usa magia sem licença. Disse outro soldado mais baixinho e repulsivo.

-Não por favor parem !! Eu só queria que as ervas crescessem mais rápido para eu conseguir criar um remedio para meu papai.... Não me machuquem eu imploro, faço qualquer coisa.... Disse a loira aos brandos.

-Que peninha dessa imunda... Você disse que faria qualquer coisa ? Disse Amir com um tom sombrio atacando as roupas da mestiça.

Neste momento minha raiva tomou meu corpo, eu não poderia deixar aquela jovem sofrer, mas tinha que manter a cautela, ainda era dois usuarios de magia e um ladino meia boca que sou eu. Analisei o terreno com calma, -Certo , de acordo com o que eu analisei, esses acéfalos são lerdos, muita força porém pouca agilidade... -Logo pensei.

-JA SEI ! Falo um pouco alto e logo tampo minha boca antes que os soldados me escutassem.

Com um movimento rapido pulo dos arbustos chamando a atenção dos malditos estrupadores.

-Eu seus merdinhas porquê não largam a moça e lutem comigo ? Digo com um tom provocante e um sorriso malicioso.

-Que plebeu insolente... Vou te dar uma lição de boas maneiras seu verme, Gustav minha espada... Diz ele em completa irá.

Gustav entregou uma espada de aço dragonico, o tamanho da lâmina era de mais ou menos cem centímetros, tipica espada de um soldado comum feita para que possa resistir a qualquer tipo de magia...

-Você já está morto moleque insolente... Sinto um arrepio e saio em disparada contra o brutamontes seguindo meu plano.

-Mas é um menino tolo mesmo... MAGIA DE AÇO: 9° FEITIÇO: EXTENSÃO.

Após as palavras saltarem para fora da boca de Amir a lâmina de sua espada cresce e vem a minha direção. Com um movimento rápido me ataco e continuo investindo contra aquele ser desprezível.

-Errou babaca !!! Digo ainda provocando enquanto em punho o punhal , mas não iria ataca-lo , salto e deslizo entre as pernas de Amir as puxando o deixando no chão , ao cair Amir deixa sua espada cair, em um movimento rápido a pego. Em seguida Gustav vem correndo com um pequeno Machado porém rapidamente desvio e o nocauteio com o cabo da espada e fazendo cair duro no chão.

-Fuja logo guria, eu cuido deles vá logo !!! Grito com determinação.

A moça sem hesitar foge, um sentimento de alívio percorre meu coração mas logo é interrompida por Amir que levanta sedento de sangue.

-Você me deixou furioso seu pequeno bostinha, logo o mandarei para as profundezas do inferno AHHHHH !!!! Ele aponta suas mãos para cima e grita: MAGIA DE AÇO: 11° FEITIÇO: LANÇA DE AÇO

Uma grande peça afiada de metal sai do chão atingindo meu joelho, tombo e urro de dor, tento levantar mas antes que pudesse pensar ele utiliza do mesmo feitiço rasgando o meu tronco e me ferindo gravemente.
É isso irei morrer...? Tão cedo...? Ao menos a moça está salva meu dever está completo . Estes pensamentos percorriam minha cabeça até que escuto uma voz feminina forte como um trovão.
- MAGIA DE GELO: 20° FEITIÇO: ZERO ABSOLUTO.
Vejo Amir virando gelo e se partindo aos pedaços.

-Benjamin !!! Vem pegar esse menino e o leve até Kairos. É a última voz que escuto depois de simplesmente apagar...

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