Capítulo Especial 🎃

316 42 59
                                    

Hey, como vocês estão?

Boa leitura

Elisabeth Jones 🌼

Minhas dores nas costas estavam acabando comigo. Ella não nascia logo, eu estava com 9 meses e 4 semanas. Me levantei da cama após muito esforço, andei até o banheiro, em passos de tartaruga. Meus pés estavam parecendo dois pães francês.
Escovo meus dentes e lavo meu rosto.
Alisei minha barriga.

Betty: Oi amor, vamos sair da barriga da mamãe?

Cutuco minha barriga, recebendo um chute dela em troca. Sai do quarto, indo até meu closet, colocando um vestido amarelo, que ia até minhas coxas. Desço as escadas com cuidado, sentindo o cheio de panquecas invadir minhas narinas. Fui até a cozinha, encontrando, Jughead em frente ao fogão, fazendo as panquecas, Addy e Léo estavam fazendo a massa juntos, em cima de um banquinho.

Betty: Bom dia.

Eles se viram para trás rapidamente, me encarando.

Léo: Mamãe era para você estar dormindo.

Dei ombros e sorri.

Addy: Elisabeth Cooper, era para você estar deitada, está se esforçando demais.

Ela coloca as mãos na cintura, me encarando, com um dedinho levantado. Ergui as sombrancelhas.

Betty: Minha filha virou minha mãe, é isso mesmo?

Encarei Jughead e ele riu.

Jughead: Não tive nada a ver com isso.

Addy: Sente-se aí.

Me sento, Jughead me dá um selinho rápido para voltar para o fogão.

Betty: Querem ajuda?

Jughead/Addy/Léo: Não!

Eles falam em uníssono.

Betty: Tá bem, tá bem.

Levanto os braços me rendendo.

Betty: Vou caminhar um pouco pelo jardim.

Addy: Mamãe, pare quieta!

Betty: Tenho que me exercitar para Ella nascer logo.

Jughead: Fique sentada, não quero que fique andando pela casa sozinha, é perigoso.

Betty: Não é perigoso,eu ando igual uma tartaruga e presto atenção no chão.

Léo: Mamãe, por favor.

Betty: Tá bem.

Eles terminaram de fazer as panquecas, limparam toda a bagunça e fomos comer. Assim que terminei, levei meu prato na pia, me apoio no balcão ao sentir uma contração, bem mais forte que o normal. Suspirei e dei alguns passos, sentindo algo escorrer por minhas pernas.
Oh, então Ella Cooper Jones, resolveu querer nascer hoje. Voltei para a sala de estar.

Betty: Minha bolsa estorou.

Jughead: O que?

Betty: Vai nascer, Jughead, puta que pariu.

As crianças me olham com uma cara feia por causa do palavrão.

Betty: Desculpe. Mas vai nascer!

Jughead sai correndo para o andar de cima, indo pegar as coisas para levarmos ao hospital. Léo e Addy ficaram comigo, perguntando a cada segundo " Você está bem, mamãe?" " está doendo muito?". Tudo o que eu fazia era balançar a cabeça, conforme o tempo foi passando, as contrações se tornaram mais frequentes, Jughead desce as escadas, com minha mochila nas costas e com as bolsas de Ella na mão.

Fomos para o carro e Taylor, logo deu partida, seguro a mão de Jughead, apertando com força, as dores foram ficando piores. Solto gemidos de dor baixinho, não queria deixar ninguém surdo. Assim que chegamos no hospital, Jughead parecia aquelas mães em desespero, porquê o filho estava passando mal.
Troco de roupa, vestindo aquela roupa de hospital, que deixava minha bunda inteira de fora, ainda estava com 7 dedos de dilatação, então tive que fazer alguns exercícios.

Jughead: Como se sente?

Betty: Com dor.

Jughead: Nossa menina vai nascer.

Sorri.

Betty: Ligue para as crianças, elas devem estar curiosas.

Jughead: Já liguei, eles estão mais tranquilos.

Balanço a cabeça concordando.
Tento manter minha respiração controlada.

Betty: Archie, Verônica, Cheryl e Toni, já ligaram para eles?

Jughead: Sim, eles estão vindo para cá, eles querem assistir o parto, pela janelinha.

Ri.

Betty: Tudo bem.

Betty: Continua falando, ela se acalma com sua voz.

Jughead: Sério?

Betty: Sim.

Jughead: Eu não sei o que dizer.

Antes que eu pudesse responder algo, o médico entrou na sala em que eu estava, viu como estava minha dilatação e disse que estava na hora. Pensei que meu coração fosse sair pela boca,de tanta ansiedade.

Me sentei na cadeira de rodas e fomos para a sala de parto e senti minhas mãos suarem frio e as contrações voltarem com mais força.
Fiz o mesmo procedimento da última vez, que vim ter o Léo.
Eles abriram a pequena janelinha e tive visão, de Cheryl, Toni, Archie e Verônica, que estava com Cole nos braços.  Cole nasceu há 2 semanas atrás, saudável, bonito e moreno como a mãe. Verônica estava feliz com o nascimento de seu segundo filho.

Xxx: Bem, Sra. Jones, precisamos que você faça força. Tudo bem?

Balanço a cabeça concordando, olhei para Jughead, e peguei em sua mão, ele beija minha testa.

Jughead: Você consegue amor.

Xxx: Vamos lá, Sra. Jones, força!

Começo a fazer força, sem mesmo conseguir notar, aperto a mão de Jughead, enquanto meus gritos, preenchiam o ambiente. Minhas lágrimas começam a escorrer por meu rosto.

Xxx: Força Elisabeth! Está quase lá.

Deixo mais lágrimas escorrerem, enquanto faço mais força.

Betty: Eu não... C-consigo.

Suspiro.

Jughead: Amor, claro que você consegue, eu estou com você, vai dar tudo certo.

Balancei a cabeça concordando.

Jughead Jones 📷

Betty estava cansada, era notável o quanto ela estava fazendo força. Ela estava totalmente suada e vermelha. Gritando e chorando, ao mesmo tempo.

Jughead: Força amor.

Beijo sua mão, diversas vezes. Após o grito mais alto de Betty ecoar pela sala, por segundos. O silêncio se instalou na sala por um momento, mas logo, o choro de Ella tomou conta do lugar.
Betty começou a chorar incontrolavelmente.

Betty: Eu pensei... Eu.

Jughead: Você conseguiu amor, nossa menina nasceu. Está tudo bem.

Passo minha mão por seus cabelos, acariciando. Enrolada em um pano branco, a enfermeira me entrega, a Ella.
Meu coração acelera, parecia que iria sair pela minha garganta a qualquer momento, meus olhos se enchem de lágrimas e eu nem pude controlar. Entrego a mesma para Betty, que chorou mais ainda, ao pegá-la.

Betty: Ela é linda, amor.

Jughead: Sim.

Sorri.

Bem, seja bem-vinda ao mundo Ella, eu te amo mais do que você possa imaginar.

Oioi

ᴄɪɴǫᴜᴇɴᴛᴀ ᴛᴏɴs ᴅᴇ ᴘʀᴇᴛᴏ [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora