apenas poucas lembranças

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(Estou péssima para fazer títulos desculpem :0)

Gon - on

Depois que Killua me deixou após uma despedida rápida já que o mesmo estava todo sem graça com o jeito que o provoquei. Dei a minha meia volta e fui para casa, estava de bom humor, se for comparar com o jeito que estava mais cedo e agora podem me chamar de bipolar.
Afinal, quando se trata de Killua minhas emoções sempre acaba mudando numa rapidez que não consigo nem explicar.

- Pai! Cheguei! -disse alto enquanto retirava os sapatos na entrada e sentia o cheiro gostoso que estava vindo da cozinha - ah, não pode ser...

Meu pai esta cozinhando? E o cheiro esta bom desse jeito?? Não, deve ser mentira.
Fui a passos calmos até a cozinha encontrando meu pai a frente do fogão mexendo em uma das panelas que estavam ali. Mais ao lado na pia estava Leorio lavando algo, alface?

- meu Deus, isso é uma miragem? -perguntei não crendo no que estava vendo podendo assim ganhar a atenção dos dois que me olharam

- não é miragem nenhuma. O Leorio fez questão de nos ajudar com a comida hoje. -explicou meu pai logo soltando um palavrão baixo por conta do óleo que espirrou no braço dele

- fiz mesmo! Você só estavam comendo besteira essas semanas, tão malucos é? -Leorio falou inconformado me fazendo rir

- o que você esperava de dois homens morando juntos que não sabem cozinhar?

- que seja, aprende na prática! -Leorio resmungo me fazendo rir

- pelo jeito você voltou de bom humor, Gon -a voz do loiro me fez olhar para a porta que levava a sala percebendo o sorriso de duplo sentido que este me lançava

- eu ia falar isso agora. Aconteceu algo de bom no caminho meu filho? -meu pai entrou na onda me fazendo rir da maneira que eles falavam

- imagina, nada de mais -respondi me apoiando a parede ao lado de Kurapika que me olhou com uma das sombrancelhas erguidas - sabe que fui ver o Killua, vocês esperavam o que?

- sei lá, do jeito que você está por ele esperava algo emocionante -Leorio afirmou enquanto pegava o pano e secava as mãos se virando para mim

- emocionante como uns beijinhos -meu pai comentou me deixando sem graça

- pai!! -o repreendi o escutando rir

- ele não está errado, do jeito que você fala dele. Me admira nada ter acontecido -o loiro ao meu lado suspiro frustrado

Provavelmente me achando um lerdo por não ter tomado nenhuma atitude.

- ele é tímido, fica sem graça com quase tudo que falo pra ele... Além... -parei de falar pensando se deveria mesmo contar sobre isso

- além? -Leorio me apressou me fazendo suspirar

- da última vez... que saímos juntos, eu dei um selinho nele e ele começou a agir estranho comigo.

- espera, você deu um selinho nele? -meu pai perguntou surpreso se virando para me olhar quase acabando por se queimar no processo

- um selinho? Por que apenas um selinho?? -Leorio perguntou frustrado

- talvez porque eu o pequei desprevenido na hora e se tivesse realmente o beijado pra valer ele teria me batido e provavelmente ficado bem pior do que ficou com apenas um selinho.

Ao responder isso me sentei sobre a cadeira que tinha puxado da mesa e apoiei a testa sobre a mesa sentindo até um pouco de medo só de imaginar. Se tivesse realmente o beijado direito, pra valer... Ele teria realmente ficado bravo? E será que ele ficou bravo com o selinho? Não perguntei porque sabia que ele ficaria sem graça e provavelmente nem iria responder. Isso me faz ficar com medo de saber se ele ódio.

Tudo Culpa Sua (rescrevendo) Onde histórias criam vida. Descubra agora