– Detetive? Aconteceu algo?
– Bem, nós somos responsáveis pelo seu acidente.
– A batida de carro que ocorreu a algumas semanas.
– Oh, hmmm, foi um acidente. – ambos se olharam.
– Desculpe Sr. Sprouse, mas estivemos investigando e acreditamos que tanto esse acidente quanto o primeiro foram propositais.
Oh Meu Deus! Eu sabia!
Eu sabia, aquele filho da puta de Wyatt, tentou matar meu Dylan, ah quando eu colocar minhas mãos naquele corno, miserável, filho de uma puta, com perdão a Madchen, mas o filho dela não presta.
Senti a mão de Dylan apertando a minha com força e me concentrei nele, ele me olhou e toquei seu rosto, só imaginava o que passava pela sua mente agora, ele devia estar muito assustado tadinho.
– Sr. Sprouse? – o policial mais velho chamou e deixei cair minha mão e ambos olhamos para ele.
– Vocês gostariam de entrar? – convidei e Dylan deu passagem para ele, me levando consigo.
– Claro senhor. – os dois entraram e os guiamos até a sala os convidando para sentar, queria correr para meu quarto e vestir algo, mas não queria deixar Dylan sozinho nesse momento.
– Então, foi mesmo proposital? – perguntei quando todos estávamos sentados e ambos assentiram.
– Sim, verificamos novamente o primeiro acidente e os freios estavam queimados, acreditamos que foi por causa da explosão, mas nesse segundo acidente, os freios estavam queimados novamente. O senhor teve muita sorte de não estar dirigindo rápido.
Apertei a mão de Dylan com força, meu coração disparado, só de pensar o que aconteceria se ele tivesse dirigindo rápido, eu não sobreviveria sem ele.
– Barbara, Barb, amor? – podia ouvir Dylan me chamando, mas eu não conseguia me focar em nada, só no medo de perdê-lo. Sua mão tocou meu rosto e o encarei, ele afastou uma lagrima do meu rosto e funguei.- Hey o que há amor?
– Você podia ter morrido. – ele sorriu um pouco beijando meus lábios.
– Mas não morri, estou bem aqui, ok? – assenti, mas mesmo assim rastejei para o colo dele e enterrando meu rosto em seu pescoço.
Seus braços me envolveram, me apertando contra ele, um dos policiais pigarreou, e o encaramos, mas sem nos soltar.
– Sr. Sprouse, sei que não é um assunto agradável, mas precisamos descobrir quem fez isso com o senhor. O senhor está bem agora, mas o assassino, pode estar chateado e tentar novamente.
Estremeci com a ideia, e os braços dele me apertou bem forte.
– Como... como posso ajudá-los?
– Precisamos saber se você tem inimigos, alguém que já lhe fez uma ameaça, ou você acredita que possa fazer algo assim? – Dylan suspirou.
– Eu não sei, antes eu... bem eu era um playboy e um empresário, devia ter inimigos, ou alguém que não gostava como eu mandava na minha empresa, eu nunca recebi uma ameaça. E estava mais preocupado com meu trabalho e minha noiva, para realmente notar se alguém me odiasse.
– Noiva? - os dois olharam para mim confuso.
– É ex noiva na verdade. – resmunguei e o mais jovem sorriu.
– Senhorita não gosta da ex noiva do Sr. Sprouse? – o detetive loiro me olhou ansiosamente e bufei.
– Ela é uma vadia. – ambos se entreolharam.
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Quando menos se espera ~ adaptação Darbara
RomanceA fresta de luz que atravessou a escuridão não iluminava muito e não conseguia ver muito dele, e ele se escondeu mais nas sombras para evitar que eu o visse. - O que faz aqui menina? ele rosnou e me encolhi, eu não devia ter subido. - Eu sinto... ...