A Encanadora - Michaeng

Vinte e cinco🚰

provavelmente vai ter erro de escrita..

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Um clarão forte invadiu os olhos sensíveis da garota, ela olhou para cima vendo a luz forte da lâmpada. Sua visão ainda estava turva, e sua mente bem confusa, ela olhou em volta, mesmo que não enxergasse bem o que acontecia a sua volta.

Seu sentido de audição aos poucos deixavam de ser ausentes, ela podia ouvir os sons de passos ocos sobre o piso do local onde estava. E então vozes eufóricas que lhe fizeram reagir com uma careta, tudo estava sensível.

Os rostos estavam próximos porém borrados.

- Chaeyoung?

Foi a única coisa audível naquele momento, depois tudo se escureceu.

- Está quase fazendo dois dias e ela não acorda, não acha estranho?

- Só precisamos ter calma, Mina.

Mina?

Quem é Mina?…

Chaeyoung escutava aquele diálogo e pensava, como se estivesse sonhando ela viu o rosto de Myoui, e todos os momentos que tiveram surgiram na sua mente como um flashback.

Ela esqueceu quem era Mina por um momento, mas lembrou.

Então ela abriu as pálpebras, bem devagar, queria olhar, e ver quem segurava sua mão.

A vista de antes seus olhos se acostumaram com a claridade e a primeira coisa que pode ver novamente foi aquela maldita lâmpada, depois quando levou seus olhos para sua mão, viu Myoui ali, deitada sobre sua barriga, com os cabelos loiros bagunçados, e rosto molhado, como se chorou recentemente.

O resto da sala estava vazia.

Eu estou em um hospital ?

Viu que ao seu lado havia maquinas e por seu braço havia agulhas.

Son com calma voltou seu olhar a garota que dormia, sem nem notar, sua outra mão vaga ia em direção a ela, acariciando seu rosto.

- Minari. - Disse com dificuldade, percebeu que sua boca estava ressecada e seca, sua voz saiu rouca, ela tossiu logo em seguida.

A japonesa tinha o sono leve e não foi muito difícil acordar depois daquilo, ao ver a Son olhar para si com um sorriso sentiu um alivio enorme e até pensou que estava delirando.

Sem pensar muito apenas lhe abraçou forte, voltando a chorar, havia perdido a conta de quantas vezes tinha chorado.

- Eu fiquei com tanta saudade. - Mina disse contra o pescoço da menor, se afastou depois de um longo tempo e viu o quão próxima estava, ruborizou.

- Eu estou bem confusa, mas que bom que você tá aqui. - Chaeyoung respondeu no mesmo tom rouco e Mina arregalou os olhos.

- Espere, vou pegar água. - Se afastou e foi até a bolsinha térmica de Momo para pegar uma garrafa. Voltou segundos depois segurando um copo descartável cheio de água.

Son bebeu, não tudo mas bebeu, molhou os lábios com a própria língua e fitou a loira que parecia inquieta lhe olhando de volta.

- Mina, vem cá. - Pediu e assim foi feito, Mina novamente sentou na cadeira próxima a ela e sentiu a coreana levar a pequena mão ao seu rosto, a puxou levemente para mais perto. - Obrigada por ficar aqui.

A japonesa sorriu, Chaeyoung sentiu as bochechas quentes da maior ficarem cheinhas.

- Eu ficaria o tempo que fosse, esperaria você acordar mesmo que demorasse mais ainda. - Mina falou sentindo aquele pequeno carinho em seu rosto.

Son fez um pouco de esforço erguendo a cabeça, se aproximando da maior.

Mina sabia que Chaeyoung a beijaria e não negou aquilo, sentiu os lábios roçarem, e se tocarem levemente, então se uniram movendo-se com calma.

Com certeza era um beijo apaixonado e cheio de saudade.

Mina apertou os tecidos do lençol e Chaeyoung levou seus dedos para a raiz do cabelo loiro da outra.

A língua de Myoui tocou os labios carnudos da coreana, experimentando aquela sensação que lhe fazia tanta falta, e então Chaeyoung cedeu sentindo-se necessitada daquele toque.

Pararam por breves segundos para tomarem o fôlego e se beijaram mais uma vez.

Quando pararam, apenas ficaram abraçadas em silêncio, por um bom tempo até que adentraram a sala três pessoas.

- Mina? Você viu? Você viu que Chaeyoung acordou? - Hirai perguntou vendo a japonesa deitada sobre o peito da Son.

Mina sorriu.

- Vi sim, isso não é incrível? - Mina saiu do abraço de Chaeyoung e foi até as três pessoas.

- Que bom! - A médica falou, calmamente.

Nayeon não disse nada, so foi na direção da menor, deixando um beijo estalado em sua bochecha.

- Que saudade, Nayeonnie! - Chaeyoung disse recebendo aquele beijo, juntamente do abraço. - Nayeon, você… tá chorando? - Perguntou ao ouvir seus leves fungados.

- O quê? - A coreana ergueu o rosto. - Eu não estou chorando. - Limpou poucas lagrimas.

- Está sim - Momo acabou rindo.

- Gostosas não choram. - Nayeon pigarrou e fingiu que nada aconteceu vendo as outras ao seu redor com um sorrisinho.