Capítulo 3

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Os deuses!


Min Yoongi

Filho de Poseidon...

Com uma mortal, quase morto quando bebê por ser filho dos dois, assim sendo semi-deus. Poseidon sendo filho mais velho e herdeiro do trono, preferiu ser destronado e casar-se com Anfitrite, que tomou Yoongi como seu filho, do que perder seu primogênito. A mortal, a verdadeira mãe de Yoongi, foi atirada ao fogo na frente do pequeno que tinha apenas cinco anos. O garoto cresceu traumatizado com o ato e quando mais velho, se juntou em meio aos anjos que seriam expulsos. E a partir do momento que passassem pelos grandes portões de ouro, jamais poderiam voltar. Mas Min Yoongi não pretendia voltar para o olimpo novamente, disso ele estava certo.
Mas não era isso que o destino o reservava.

Clary Jean:

Pela manhã, enquanto tomava o café da manhã antes de sair para a aula, Jimin desceu as escadas com a pele reluzente como um farol, exalando um brilho maior que o do próprio sol.
— Desliga a luz! — Mary gritou colocando as mãos sobre os olhos. — Tá brilhando mais que o farol dos carros a noite.
— O que é um farol? — Jimin me encarou confuso, como uma criança na sua fase dos porquês.
— Mas você é burro ou o quê? — Mary revirou os olhos.
— Não podemos culpa-lo, Mary. — falei. — Eles não devem saber muitas coisas sobre a terra. — sorri para o mesmo.
— Eu passei vinte e um anos da minha vida estudando, porque eles não podem tirar dez ou vinte minutos da deles pra estudar um pouco?
— Por que eles tem o que fazer e você só fica com a bunda nesse sofá! — arqueei a sobrancelha e bebi um gole do meu chá que estava na xícara em minhas mãos.
— Que saco! — ela falou colocando o travesseiro sobre o rosto.
— Porque você tá brilhando? — perguntei me aproximando com os olhos entreabertos.
— Mesmo estando na terra, eu ainda sou o cupido. — ele revirou os olhos e entortou os lábios. — No olimpo não temos luz. — riu. — Então nós brilhamos para clarear, mas acho que pra vocês humanos nossa luz deve ser um pouco forte.
— Ô lanterninha de cinema! — Mary falou se levantando. — Se cobre com um lençol ou eu vou te jogar no porão! — a mesma jogou o lençol que estava com ela no mesmo.
— Eu posso parar de brilhar? — perguntou de olhos arregalados enquanto encarava a mesma.
— Não pode, você deve! — ela revirou os olhos.
O brilho de Jimin foi ficando cada vez mais fraco até sumir por completo.
— Para onde vocês vão? — Jungkook perguntou assim que desceu o último degrau da escada se deparando comigo e com a Mary arrumadas
— Pra onde você acha? — Mary o olhou como se fosse fuzila-lo.
— Vamos pra universidade, temos aula. — respondi rapidamente.
— O que é "Universidade"? — Jungkook perguntou.
— É um lugar onde se aprende coisas novas, quase igual escola, só que você escolhe o que quer aprender. — expliquei.
— Podemos ir com vocês? — Jimin perguntou com um certo brilho em seus olhos.
— De jeito nenhum! — Mary gritou. — Já imaginou? — ela me encarou. — O filho de Zeus andando por ai como se fosse um rolê aleatório, sem falar que as garotas cairiam matando pelo Jimin. Não é em qualquer avenida que se encontra um garoto lindo com ele.
— Até que não é uma má ideia. — falei.
— Ficou doida? — ela me olhou. — Perdeu a noção do perigo?
— Então podemos ir? — Jimin perguntou.
— Não! — Mary respondeu severatamente.
— É melhor eles irem com a gente do que deixar esses dois sozinhos aqui. — sussurrei para ela. — E se tivermos sortes, eles acabaram se perdendo por ia e ficaremos livres.

Eu tinha escolha a não ser aceitar?

— Isso é tão legal! — Jimin falou ligando e desligando o liquidificador.
— Não mexe ai, tabacudo! — Mary disse correndo até o mesmo o puxando para longe da cozinha.
— Vamos logo antes que o Jungkook queime a luz ou quebre o interruptor. — falei tirando Jungkook de perto do interruptor que acendia as luzes da sala.

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