0.3.

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Você me tem na palma da mão
Estou mergulhando de cabeça
Esperando poder te amar tão imprudentemente
Isso me atingiu como uma onda, estou apaixonado
Você me hipnotizou, encantado
— HEAD FIRST, Christian French



Você me tem na palma da mãoEstou mergulhando de cabeçaEsperando poder te amar tão imprudentementeIsso me atingiu como uma onda, estou apaixonadoVocê me hipnotizou, encantado— HEAD FIRST, Christian French

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Ayanna White

Quando abri a porta e me deparei com seu sorriso de orelha a orelha, se eu não estivesse apoiada na maçaneta, acho que cairia para trás. Não evitar que um sorriso espontâneo surgisse em meu rosto. George, como sempre, estava lindo.

— Feliz aniversário, aniversariante!

Sem que eu conseguisse raciocinar, segundos depois estávamos nos abraçando. Eu adorava aquela sensação, que sempre acontecia, de me sentir segura entre seus braços.

Quando nossos corpo se separaram, meus olhar se focou aos seus azuis e, novamente aquela sensação de borboletas no estômago voltaram.

— Obrigada, Ge! — disse, fechando a porta após ele entrar.

Quando me virei a ele, então percebi que ele estava com os braços esticados e havia um pacote rosado, que parecia um pouco pesado, sobre suas mãos, estendendo para mim.

— Sabe que não precisav...

— É o seu aniversário — me interrompeu — Sei o quanto você ama ganhar presentes.

Aquilo foi o estopim para eu sentir minhas bochechas pegarem fogo.

Mesmo sendo a melhor amiga de George desde os 5 anos, ele sempre me deixava com vergonha. Com isso, minhas bochechas sempre coravam e ele sorria com os lábios fechados me olhando, igual estava fazendo agora.

Peguei o embrulho de suas mãos, que realmente era um pouco pesado, me sentei no sofá e ele se sentou ao meu lado. Na minha cabeça só se passava o que ele havia comprado para mim.

— Não é um explosivo, né?! — brinquei com ele.

— Não — riu, negando com a cabeça — Garanto que irá gostar!

Assenti com a cabeça e direcionei minha atenção a caixa. O que George Russell havia aprontado dessa vez?

Mordi o lábio inferior enquanto rasgava o papel rosado e, quando percebi do que se tratava o presente, não pude interromper que em minha boca se formasse um "O".

— Você não fez isso, George Russell! — disse, incrédula.

— Sim, Ayanna White, eu fiz!

— Mas eu não posso aceitar. Foi muito caro, Ge!

Então, o piloto colocou uma de suas mãos em uma das minhas bochechas a acariciando, enquanto me olhava.

— Pessoas especiais merecem presentes especiais — sua voz soou um pouco rouca em meus ouvidos — Não posso te obrigar a nada, mas eu realmente quero que aceite, Ay!

Wonderland ⋆ George RussellOnde histórias criam vida. Descubra agora